1999
DOI: 10.1590/s0102-69091999000200003
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Fronteiras, violência e o trabalho do tempo: alguns temas wittgensteinianos

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“…Os discursos religiosos e mé-dico-científicos legitimaram instituições e práti-cas sociais baseadas em um conjunto de valores heteronormativos, os quais levam à discriminação negativa e à punição de diversos comportamentos sexuais, sob a acusação de crime, pecado ou doença 31 . A violência na vida das travestis é múltipla e normativa, resultado da interação de mudanças de representações culturais, experiên-cia social e subjetividade individual 32 .…”
Section: A Escolaunclassified
“…Os discursos religiosos e mé-dico-científicos legitimaram instituições e práti-cas sociais baseadas em um conjunto de valores heteronormativos, os quais levam à discriminação negativa e à punição de diversos comportamentos sexuais, sob a acusação de crime, pecado ou doença 31 . A violência na vida das travestis é múltipla e normativa, resultado da interação de mudanças de representações culturais, experiên-cia social e subjetividade individual 32 .…”
Section: A Escolaunclassified
“…Se "pelo ânus, o sistema tradicional de representação sexo/gênero se caga", como proclama o Manifesto contrassexual em seu elogio ao fist-fucking (que permite, dentre outros feitos político-eróticos, que um corpo passível de ser penetrado por um pênis possa penetrar com um punho, subvertendo a relação ativo/passivo implícita na oposição masculino/feminino), é porque o estupro -como prática social e estratégia de guerra (Veena DAS, 1999;Carmen RIAL, 2007;Andréa Carolina PERES, 2011) -continua sendo esse "tabu" que expressa a "brutalidade da violência sexual à qual só o corpo de uma mulher pode ser submetido", como diriam FERNÁNDEZ, Maria Lameira; Maria Victória FERNÁNDEZ e Yolanda CASTRO (2013, p. 150), referindo-se ao romance que inspirou o filme.…”
Section: [Tradução Nossa])unclassified
“…Em seus trabalhos, Das (1999) aponta que o caráter não narrativo de certas experiências está ligado à sua inclusão ou não na "cultura", isto é, naquilo que a pessoa compreende como sendo o humano, o possível de existir enquanto forma de vida. O não dizível liga-se a uma compreensão de desumanidade do acontecido, do quanto aquilo não é "cultural", "normal".…”
Section: Daquilo Que Se Torna Dizívelunclassified