Aspectos atuais da terapêutica neo-adjuvante no carcinoma epidermóide do esôfago: revisão da literatura

Abstract

INTRODUÇÃO: O câncer de esôfago é o oitavo tipo de câncer mais incidente na população, com alta letalidade a despeito da melhora do tratamento cirúrgico nas últimas décadas. O carcinoma epidermóide tem maior prevalência em vários países em também no Brasil. Sendo assim, estratégias de tratamento neo-adjuvante tornaram-se objeto de estudo em vários centros mundiais de referência. OBJETIVO: Identificar aspectos atuais da terapêutica neo-adjuvante no tratamento do carcinoma epidermóide do esôfago. MÉTODOS: Revisão bibliográfica de artigos científicos disponíveis no Medline e na base de dados Cochrane cruzando-se os descritores neoplasia esofágicas, cirurgia, quimioterapia, radioterapia. CONCLUSÃO: A estratégia da terapêutica neo-adjuvante é cada vez mais utilizada como forma de oferecer melhores resultados tardios na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes portadores de carcinoma do esôfago.

Epidemiological Profile of Esophageal Cancer Mortality in Rio Grande do Sul and its Health Regions.

“…A retrospective study with a similar methodology, analyzing the years 1979-1989, showed that state rates had increased during that period 15 . However, this study demonstrates a significant decrease for older age groups, possibly due to declines in risk factors, such as smoking and alcoholism, associated with better treatments of the disease, such as the use of neoadjuvant therapies 16 .…”

Eficácia local e complicações da terapêutica neoadjuvante no carcinoma epidermóide do esôfago: radioterapia versus radioterapia associada à quimioterapia

“…In order to improve survival and relieve dysphagia, strategies using the combination of radiotherapy and radiotherapy with chemotherapy have aroused the interest of the scientific community. Phase III studies compared treatment with neoadjuvant chemotherapy to radiotherapy with surgery alone in patients with esophageal cancer [13][14][15][16][17] . A prospective randomized multicenter study in which cisplatin was associated with radiotherapy (37Gy in fractions of 3.7 Gy) followed by surgery compared with surgery alone in patients with squamous cell carcinoma of the esophagus showed no improvement in overall survival.…”

“…Moreover, postoperative mortality presented higher (12% vs 4%) in the combined therapy group 14 . In a subsequent study, patients were randomized (75% with adenocarcinoma) to 5-FU, cisplatin, vinblastine, and radiotherapy (1.5 Gy twice daily for a total of 45 Gy) associated with resection and compared with esophagectomy alone 16 . After eight years of follow-up, no significant difference between surgery and the combination of treatments in median survival (17.6 months vs. 16.9 months), survival rates (16% vs. 30% after three years), or Table 3 - Table 3 -Table 3 -Table 3 -Table 3 Table 2 Table 2 Table 2 Table 2 Table 2 …”

Terapêutica neo-adjuvante aumenta as complicações pós-operatórias da esofagectomia?

“…Alguns trabalhos avaliando o tratamento neo-adjuvante foram publicados com resultados controversos especialmente em relação à possível melhora da sobrevida as custas de maiores complicações peri-operatórias 1,2,4,8,11,14,15,16,17,18,19,21,22,28,35,36,38,40 .…”