“…É nesse contexto que se torna possível compreender a importância das reflexões de Roberto Schwarz nos debates do Cenedic, a partir do final da década de 1990, autor que, segundo Szwako (2009), teria grande responsabilidade na inflexão negativa do centro, et pour cause. Pioneiro na crítica pela esquerda à lógica da modernização assumida, até mesmo, pela intelectualidade crítica brasileira, cuja positivação do "moderno" ele opôs a "negatividade" da crítica frankfurtiana às ilusões no progresso (Querido, 2013(Querido, , 2019 O ensaio "Fim de século", em particular, publicado em 1999 em Sequências brasileiras, esteve muito presente nos deba tes do Cenedic exatamente no período em que o Centro passava por esta inflexão negativa, quando o eixo das preo cupações passou a ser a análise das consequências do "des manche".…”