Introduction: Twenty-five years after the promulgation of the 1988 Federal Constitution in Brazil, which defined a "Sistema Único de Saúde" ('SUS', or "Unified Health System" -UHS) for the country, many advances have occurred, but many challenges still remain. Objective: To present the theoretical and practical bases of the "Atenção Primária à Saúde" ('APS', or "Primary Health Care" -PHC), in the Brazilian and Sao Paulo State experiences; to discuss the service "access" category, entrances to UHS and challenges for the universalization of the access based on PHC. Methodology: Results analysis of the researches that have investigated the different Brazilian and Sao Paulo State situations. Results: Different organization models coexist in PHC: the "Ações Programáticas" (or "Programmatic Actions" -1970) and the "Saúde da Família" (or "Family Health" -1996).Results that are slightly more positive appear in the "Family Health" strategy: health indicators, staff, completeness of approach, and quality of assistance and access. Difficulties: different degrees in the deployment of the program and staff in different municipalities; home visits only by CHA (community health agent); constant human Resumo: Introdução: Vinte e cinco anos após a promulgação da Constituição Federal de 1988 no Brasil, que definiu um Sistema Único de Saúde -SUS para o país, muitos são os avanços, mas permanecem grandes desafios. Objetivos: apresentar as bases teóricas e práticas da Atenção Primária à Saúde (APS); a experiência do Brasil e de São Paulo. Discutir a categoria acesso a serviços, as "portas de entrada" para o SUS; desafios para a universalização do acesso, a partir da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: análise sobre resultados de pesquisas que investigaram diferentes quadros da realidade brasileira e paulista. Resultados: modelos diferentes de organização convivem na APS, Ações Programáticas (1970) e Saúde da Família (1996). Resultados ligeiramente mais positivos na Estratégia de Saúde da Família: indicadores de saúde, equipes, integralidade na abordagem, qualidade da atenção e acesso. As dificuldades apontadas foram: diferentes graus de implantação do programa e das equipes entre os municípios; visitas domiciliares apenas pelos agentes comunitários de saúde; rotatividade dos recursos humanos; dificuldades de encaminhamento para outros níveis de atenção; desigualdades entre os municípios; fragmentação e diferentes desenvolvimentos dos sistemas locais e regiões de saúde; subfinanciamento do sistema, especialmente no nível ambulatorial e de apoio diagnóstico. Conclusão: para o estabelecimento do SUS há importância estratégica das questões referentes aos recursos humanos, tais como: relação serviços e instituições de ensino, volume de profissionais e trabalhadores, distribuição, mercado de trabalho, formação, perfil, expectativas, resistência. Saúde, Recursos Humanos.
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde, Acesso aos Serviços de