Estudar e trabalhar, em ritmo intenso e em cidades diferentes, foi o maior desafio que já me propus a realizar. Talvez se soubesse o quão difícil seria, não teria iniciado. E cá estou, feliz por ter percorrido esse caminho. Nos últimos três anos, minha vida se dividiu por três cidades: Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Viver viajando tem o seu charme, mas por vezes nos faz sentir como não pertencendo a lugar algum. E nesse momento, só a presença de pessoas queridas para nos fazer colocar os pés no chão. Às pessoas que me acompanharam por esse percurso, devo meu agradecimento. Agradeço em primeiro lugar ao Adrian Gurza Lavalle, meu orientador. Talvez ele não o saiba, mas a sua compreensão quando optei por mudar de cidade foi determinante para que eu me mantivesse firme até o fim nesse longo caminho. A sua disponibilidade em conversar por horas sobre o projeto, em ler textos e artigos elaborados, e revisar cuidadosamente o trabalho me fez sentir ter tirado a sorte grande tê-lo como orientador. Agradeço muitíssimo à Elisa Guaraná, que, mais que minha chefe, é uma grande amiga e companheira de caminhada. Sua imensa compreensão, constante incentivo e até mesmo a revisão do meu texto, foram essenciais para que eu conseguisse "destravar" e finalizar a dissertação. Tudo isso, apesar do nosso trabalho ser rotineiramente o espaço para o "universo do desespero". Obrigada também à toda equipe do Participatório e da SNJ pela compreensão e apoio, em especial, ao Valéssio Brito, pela ajuda no tratamento das imagens na reta final. Agradeço a todos que me ajudaram no processo de levantamento de informações, livros e documentos, cruciais para o desenvolvimento dessa pesquisa. Ao Joaquim Soriano,