2013
DOI: 10.1590/s0102-44502013000100005
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Sujeito da enunciação: singularidade que advém da sintaxe da enunciação

Abstract: O ponto de partida é considerar que a expressão o homem na língua -utilizada pelo próprio Benveniste -evoca a indissociabilidade do singular (homem) e do repetível (língua). Na perspectiva benvenistiana, o homem não só está na língua, mas sua existência se singulariza na repetibilidade da língua. Assim, busca-se alargar essa teoria de forma a produzir uma reflexão que, embora não oposta à formulação teórica de Benveniste, não pode ser, pari passu, identificada a ela.Parto da constatação de que é comum, no âmbi… Show more

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“…Assim, apoiamo-nos nas palavras de Flores (2013): "O homem é homem porque tem linguagem. Opor o homem à linguagem é opô-lo à sua própria natureza".…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…Assim, apoiamo-nos nas palavras de Flores (2013): "O homem é homem porque tem linguagem. Opor o homem à linguagem é opô-lo à sua própria natureza".…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…A enunciação sempre é única e irrepetível, já que, a cada vez que a língua é enunciada, tem-se condições de tempo (agora), espaço (aqui) e pessoa (eu)/tu) singulares (FLORES e TEIXEIRA, 2005). Assim, cada análise da linguagem é única.…”
Section: Em Problemas De Linguística Geral I (1995) Encontramos Trêsunclassified
“…2 Discurso reportado e escrita colaborativa É consensual entre os gramáticos a noção de que o discurso reportado (DR) é composta a partir da representação de um discurso em outro discurso e delimitada pelas formas de discurso direto (DD), discurso indireto (DI) e discurso indireto livre (DIL) (BECHARA, 1999;AZEREDO, 2009). Essas limitadas descrições quando evocadas por dicionários técnicos e especializados (DUBOIS, 2006;FLORES;BORGES, 2009) por estudos enunciativo-discursivos (AUTHIER-REVUZ, 1998;ROSIER, 2008;MAINGUENEAU, 2002), bem como pelos estudos da Narratologia (JONASSON, 2003) e da Psicolinguística (GRANGET, 2008) apontam uma riqueza de formas de manifestações associadas a diversos gêneros (entrevistas, mídia televisiva, discurso político, romances), o que por conseguinte, comprova a complexidade e a heterogeneidade de suas formas.…”
Section: Introductionunclassified