2008
DOI: 10.1590/s0102-44502008000200006
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Inglês e globalização em uma epistemologia de fronteira: ideologia lingüística para tempos híbridos

Abstract: (English and globalization through a border epistemology:Linguistic ideology for hybrid times)Luiz Paulo da MOITA LOPES (Universidade Federal do Rio de Janeiro) RESUMO: Este artigo focaliza o fenômeno do inglês como língua que colabora na construção da globalização, seguindo os princípios de uma epistemologia de fronteira. Tem o objetivo de contribuir na elaboração de uma ideologia lingüística para os tempos híbridos em que vivemos. Baseia-se em uma teorização assentada nos construtos de Império, histórias loc… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
10
0
16

Year Published

2011
2011
2023
2023

Publication Types

Select...
7
1

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 35 publications
(26 citation statements)
references
References 11 publications
(3 reference statements)
0
10
0
16
Order By: Relevance
“…when the language of the reports analyzed, it is noticed that while English is considered a frontier language serving as a key point for the construction, reconstruction and improvement of research [19], it was found almost the same number of articles published in Portuguese.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 97%
“…when the language of the reports analyzed, it is noticed that while English is considered a frontier language serving as a key point for the construction, reconstruction and improvement of research [19], it was found almost the same number of articles published in Portuguese.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 97%
“…mostra como um idioma extremamente hibridizado (MOITA LOPES, 2008) e de ensino obrigatório nas escola brasileiras; uma língua franca, sim, mas que faz parte das práticas sociais dos professores de uma forma bastante idealizada (OLIVEIRA, 2006(OLIVEIRA, , 2007 (d), 2008), contexto no qual é vista como "a língua de culturas superiores, de cultura de metrópoles, do conhecimento verdadeiro científico e confiável" (JORDÃO, 2004, p. 5). …”
Section: O L I V E I R Aunclassified
“…E nestes tempos híbridos contemporâneos, faz-se necessário pensar a formação continuada de professores de língua à luz das teorias pós-coloniais, pois, como aponta Moita Lopes (2008), é importante que o inglês deixe de ser visto como uma língua global, envolvida em imperialismo e homogeneização do mundo e passe a ser entendida como "uma língua de fronteira, da qual as pessoas se apropriam para agir na vida social (...) fazendo esta língua funcionar com base em histórias locais" (MOITA LOPES, 2008, p. 333).…”
Section: O L I V E I R Aunclassified
“…Dessa forma, deixando que o idioma seja permeado por características locais, o inglês deixa de ser visto como língua local, para ser uma língua mundial, hibridizada, na qual se mesclam o global com o local (cf. MOITA LOPES, 2008;ASSIS-PETERSON;COX, 2008;HOUSE, 2003). Kramsch e Sullivan (1996), em um estudo com alunos universitários, puderam observar que o uso do inglês por parte desses alunos mantinha características culturais vietnamitas, o que apontou para o fato de que os alunos conseguiam se comunicar tanto com falantes globais quanto com locais, ou seja, o ensino da língua os preparava para a comunicação tanto com pessoas de países com culturas diferentes da sua quanto com pares de sua própria cultura, mantendo assim sua identidade.…”
Section: Identidade Nacional: Como O Inglês Como Língua Franca Se Aprunclassified
“…A metodologia utilizada para a coleta e análise de dados é a qualitativa. O referencial teórico são trabalhos sobre identidade e ensino de inglês: Hall (1999), Woodward (2005), Moita Lopes (2008), Canagarajah (1999, Phillipson (1992), Jenkins (2006), dentre outros. Como resultado pode-se perceber que a identidade nacional do professor de inglês, bem como a abordagem do inglês como língua franca ainda não são enfatizados no processo de formação do professor.…”
unclassified