1997
DOI: 10.1590/s0102-33061997000100004
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Sistema de reprodução de Rhynchanthera dichotoma (Lam.) DC

Abstract: Recebido em 2/4/96. Aceito em 4/6/97 RESUMO -(Sistema de reprodução de Rhynchanthera dic/lOtoma (Lam.) De.). R. dicllOtoma (Lam.) De. é um arbusto que ocorre na região central do Brasil em ambientes úmidos, brejosos, formando nestes locais grandes populações. O período de floração desta espécie é longo de 6-8 meses. Neste estudo realizado no município de Tanabi (São Paulo), o pico de floração ocorreu no mês de abril. Semelhante ao observado em outras Melastomataceae de anteras tubulares e deiscência poricida, … Show more

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“…8 %). Fruit set after spontaneous self-pollination was also observed in M. angelana (Santos et al, 2010), M. minutiflora (Goldenberg and Shepherd, 1998), M. sintenisii (Renner, 1989a) and Rynchanthera dichotoma (Guimarães and Ranga, 1997). In these cases pores may be larger which would facilitate pollination (Goldenberg and Varassin, 2001).…”
Section: Campo Rupestre Reproductive Biologymentioning
confidence: 89%
“…8 %). Fruit set after spontaneous self-pollination was also observed in M. angelana (Santos et al, 2010), M. minutiflora (Goldenberg and Shepherd, 1998), M. sintenisii (Renner, 1989a) and Rynchanthera dichotoma (Guimarães and Ranga, 1997). In these cases pores may be larger which would facilitate pollination (Goldenberg and Varassin, 2001).…”
Section: Campo Rupestre Reproductive Biologymentioning
confidence: 89%
“…DC. (Guimarães & Ranga 1997) e Tibouchina papyrus (Pohl) Toledo (Santos 2003). A autogamia pode ser vantajosa por fi xar genótipos importantes na população (Harder & Wilson 1998, Barringer 2007, Williams 2007 de M. angelana do vale da nascente do rio São Francisco, único local de ocorrência da espécie.…”
Section: Discussionunclassified
“…É possível que a manipulação das fl ores, durante os tratamentos de polinizações controladas, tenha sido o principal motivo para o desencadeamento de reações abortivas ao longo do desenvolvimento dos frutos e para a formação de muitas sementes estéreis, o que explicaria, respectivamente, a baixa frutifi cação e a baixa germinabilidade das sementes formadas nesses tratamentos. Diferentemente de M. angelana, nas espécies de Melastomataceae com frutifi cação por autopolinização espontânea (Renner 1989, Guimarães & Ranga 1997, Goldenberg & Shepherd 1998, Santos 2003, a manipulação das fl ores não induziu maiores taxas de aborto dos frutos, visto que em geral, a polinização cruzada produziu mais frutos que os demais tratamentos.…”
Section: Discussionunclassified
“…Esse modo de retirar o pólen resultando em polinização é chamado de "buzz pollination" ou polinização por vibração (Buchmann 1983). A produção de néctar é rara em Melastomataceae, sendo as flores dessa família visitadas, preferencialmente, por abelhas fêmeas coletoras de pólen (Buchmann 1983 Autor para correspondência: cmagioni@zipmail.com O sistema reprodutivo nessa família foi estudado em cerca de 128 espécies (Renner 1989, Gross 1993, Guimarães & Ranga 1993, Melo & Machado 1996, Goldenberg & Shepherd 1998, Melo & Machado 1998, Goldenberg & Varassin 2001, sendo encontradas espécies autocompatíveis, autoincompatíveis em variados graus e apomíticas, especialmente na tribo Miconieae (Goldenberg & Shepherd 1998, Goldenberg & Varassin 2001. Pouco é conhecido sobre o sistema reprodutivo do vasto número de espécies que ocorrem em hábitats abertos, como as formações de campos rupestres, onde essa família é particularmente bem representada (Goldenberg & Shepherd 1998).…”
Section: Introductionunclassified