“…Considerando que desde 2000 a formação e capacitação de trabalhadores para a saúde no Brasil têm sido objetos de políticas e ações intersetoriais 9 , envolvendo especialmente os ministérios da Saúde e da Educação, neste texto busca-se refletir sobre a formação e educação permanente na saúde indígena, enfatizando os profissionais não indígenas, aspecto menos desenvolvido em trabalhos anteriores 6,8 e em outras publicações 7,10 , bem como se mostra um dos mais frágeis e inconclusos da agenda do subsistema. Essa reflexão não é exaustiva, procurando trazer alguns elementos que contribuem para o debate, destacando os pontos críticos e os desafios para a efetivação da atenção à saúde indí-gena, principalmente por ter negligenciado, nos últimos anos, o papel da educação permanente como constituinte do espaço de diálogo necessá-rio à compreensão da diferença dos processos de saúde/doença/atenção vivenciados nas diversas regiões do país.…”