“…Assim, em relação às condições de trabalho, diversos autores assinalaram a intensificação laboral (promovendo a precarização das condições de trabalho, sustentada pela insegurança do medo do desemprego) como um dos principais resultados da atual fase do capitalismo, com severas consequências aos trabalhadores (Bentoncini, Pires, & Scherer, 2011;Braga, Carvalho, & Binder, 2010;Franco & Druck, 2008;Franco et al, 2010;Grusenmeyer, 2014;Mauro, Paz, Mauro, Pinheiro, & Silva, 2010;Milanés & Bustamante, 2010;Nascimento-Sobrinho, Carvalho, Bonfim, Cirino, & Ferreira, 2006;Prazeres & Navarro, 2011;Schmoeller, Trindade, Neis, Gelbcke, & Pires, 2011). Exemplificando, Nascimento-Sobrinho et al (2006), em pesquisa sobre condições de trabalho e a ocorrência de distúrbio psíquico menor (DPM) em médicos em Salvador, encontraram elevação de prevalência de DPM associada com baixo controle do trabalho e com alta demanda psicológica da atividade (relacionada ao volume excessivo de trabalho, ao tempo insuficiente para as tarefas, ao ritmo acelerado, às demandas conflitantes feitas por outras pessoas, à exigência de esforço físico e à interrupção das tarefas).…”