“…Mais da metade das entrevistadas (56,2%) referiu ter entre três e quatro filhos vivos, 30,6% entre um e dois, sendo que apenas cinco mulheres (2,1%) tinham um filho e 13,2% referiu ter cinco filhos vivos ou mais (Tabela 19). Considerou-se como variáveis independentes estado marital (casada, mora junto, sem parceiro), cor (branca, parda/preta), classe socioeconômica (A/B, C, D/E), idade na esterilização (23-29, 30-34, 35-39, 40-46), motivo para ter optado pela esterilização (satisfação com os filhos que têm, recomendação médica, motivos econômicos, a esterilização é o melhor método) e número de filhos vivos (1-2, 3-4, 5 , 1997;CARVALHO et al, 2004;BERQUÓ, 1993BERQUÓ, , 1999MOLINA, 1999;OSIS et al, 2003;VIEIRA, 1994VIEIRA, , 1998VIEIRA, , 2001VIEIRA, , 2003 (OSIS et al, 1999). Comparando-se com a população como um todo, em 1991, no Nordeste, e em 1992, no Estado de São Paulo, não foi encontrada diferença na proporção de esterilizações no total de mulheres brancas e negras, sendo que estavam esterilizadas 38,5% das mulheres brancas e 37,5% das negras, e, 28% das mulheres brancas e 27,2% negras no Nordeste e no Estado de São Paulo, respectivamente (BERQUÓ, 1993).…”