Prevalência da filariose canina causada por Dirofilaria immitis e Dipetalonema reconditum em Maceió, Alagoas, Brasil

Abstract

A survey on the prevalence of Dirofilaria immitis and Dipetalonema reconditum was conducted in 1,519 dogs from Maceió and two coastal areas in the State of Alagoas, Northeast Brazil, from 1995 to 1999, by testing for microfilariae in blood. All blood samples were from exclusively domiciled dogs with a known history, showing that the infections were autochthonous, confirming transmission of canine filariasis in these areas. In Greater Metropolitan Maceió, 15 (1.3%) microfilaremic dogs were detected with D. immitis and 15 (1,3%) with D. reconditum. In the southern coastal area there was an estimated prevalence of 12.7% for D. immitis. D. immitis and D. reconditum microfilaria were 298.1 micrometer and 249.2 micrometer long and 7.3 micrometer and 4.4 micrometer wide, respectively. A Witness immunotest that detects D. immitis antigen was used to confirm parasitological results and reveal occult dirofilariasis cases. Of the total 6,579 females examined, 8 (0.1%) Culex quinquefasciatus were observed to be naturally infected with D. immitis larvae. These results proved dirofilariasis transmission in Maceió and demonstrated D. reconditum in the same geographic area.

Focos de dirofilariose canina na Ilha do Marajó: um fator de risco para a saúde humana

“…Na orla marítima de São Luis, foco ativo de transmissão da D. immitis é descrita a prevalência de 24%, com destaque aos bairros Olho d'Água (46%), Alto do Calhau (43%) e Calhau (25%) 2 . Nos distritos do litoral em Maceió, Estado do Alagoas, a prevalência de filariose canina (3,7%) é superior a observada no centro da cidade, em áreas mais urbanizadas (1,2%) 5 . Na Cidade de Florianópolis, Estado do Paraná, varia ao longo da costa marítima de 0 a 20% 4 .…”

Dirofilariose Canina No Município De Coari, Estado Do Amazonas, Brasil.

“…Quanto ao sexo, alguns autores afirmam que não há influência no parasitismo por filarídios (Martin e Collins, Nzabanita et al, 1982). A idade do cão é um fator de risco importante determinado pelo tempo de exposição na área endêmica (Selby et al, 1980;Almeida et al, 2001) e a prevalência de animais com microfilárias de D. immitis aumenta progressivamente com a faixa etária (Souza et al, 1997;Souza et al, 2001;Garcez et al, 2006). Walters e Lavoipierre (1984) observaram ao estudar cães sob condições de criação caracterizada como 100% fora da residência e aqueles com período variável dentro e fora de casa tinham 5,4 vezes mais chances de adquirir a infecção quando comparados com os cães criados exclusivamente no domicílio devido à maior exposição do animal ao mosquito vetor na transmissão da dirofilariose.…”

“…Walters e Lavoipierre (1984) observaram ao estudar cães sob condições de criação caracterizada como 100% fora da residência e aqueles com período variável dentro e fora de casa tinham 5,4 vezes mais chances de adquirir a infecção quando comparados com os cães criados exclusivamente no domicílio devido à maior exposição do animal ao mosquito vetor na transmissão da dirofilariose. Outro fator de risco importante no parasitismo é o tipo de pelagem dos cães que varia de acordo com a raça, pois os animais que apresentam pêlos longos e médios apresentam menor chance de infecção devido à dificuldade que o vetor biológico tem de aproximar-se para realizar o repasto sanguíneo e inocular as larvas de terceiro estágio do filarídeo na pele do hospedeiro (Almeida et al, 2001). Entretanto, pesquisas anteriores relatam não haver influência do comprimento dos pêlos na infecção pelo referido parasito (Carlos et al, 1970;Rajamanickam et al, 1984;Rajamanickam et al, 1985).…”

Ectopic dirofilariosis in two dogs from Rio de Janeiro state, Brazil

“…The intermediate hosts are mosquitoes from several genera, such as Culex, Aedes and Anopheles. The parasite has a worldwide distribution, and several endemic areas have been described in Brazil 2,3,5,8,10,15,16,18,21,22,36,40 . Canids are the most adapted definitive hosts and are the primary reservoir for parasite transmission, but reports about feline and human infection are becoming more frequent, including in Brazil 4,6,24,33,39,42 .…”