“…Na década de 80, por sua vez, o tratamento específico da doença, ainda que já mostrando efetividade em casos agudos e em crianças de baixa idade, parecia deixar muito a desejar nos casos crônicos que constituíam a imensa maioria dos infectados (Dias, 1988). Tudo isso, principalmente no Brasil, fez com que a última dé-cada se caracterizasse, de um lado, pelo progressivo desmonte do antigo programa vertical e, por outro, pelos desafios à instalação de uma VE sustentada nos níveis periféricos e ampliada nas estratégias da soroepidemiologia, no aumento da cobertura dos bancos de sangue e, mais recentemente, do tratamento de casos crônicos de baixa idade (Dias, 1998). Entre 1986 e 1989, a SUCAM já considerava amplamente a questão da VE como forma de consolidar os sucessos já alcançados no controle do vetor, mas também já entendendo que nos novos tempos era necessária uma mudança na forma de atuar.…”