“…Novas investigações serão possíveis a partir do estudo das causas múltiplas de óbito, hoje realizado em poucas regiões do país. Estudos de prevalência, por outro lado, já têm indicado a alta magnitude da hipertensão em várias cidades brasileiras, especialmente, entre a população mais pobre 3,21,22 , acrescentando, assim, importante risco adicional à saúde deste grupo, que já apresenta piores condições de vida e trabalho, maior nível de desemprego e maiores dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Já é possível, portanto, mencionar a hipertensão como uma das principais doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, em termos de magnitude e conseqüências graves.…”