1989
DOI: 10.1590/s0102-311x1989000400006
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Financiamento na Educação: Salário-Educação e suas dimensões privatizantes

Abstract: Um dos aspectos de fundamental importância, quiçá determinante, quando a discussão trata de Políti-cas Educacionais, diz respeito ao Financiamento do Setor Educação. Tanto no que se refere a mecanismos de arrecadação de recursos quanto à destinação e gestão destes.De qualquer forma, o assunto não pode ser tratado desvinculado de um contexto maior onde se insere.Em primeiro lugar é importante considerar que o financiamento do setor reflete, de forma imediata e mediata, as conseqüências das Políticas Públicas em… Show more

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“…Para esse autor "essa contribuição patronal já nasceu vinculada a interesses privados, tanto os de ensino particular como os das demais empresas, sobretudo as de maior porte".Segundo Veloso (1987) havia concentração das ações no governo central e sem espaços para descentralização. As barganhas políticas ocorriam visando o aumento das receitas e que se agravavam com a presença das organizações privadas que também disputavam os recursos e algumas eram isentas de pagamento de tributos, o que era contraditório, pois embora houvesse o reconhecimento da importância da contribuição era assegurado o repasse de recursos públicos à iniciativa privada(CORTES, 1989).No ano seguinte a sua criação houve modificação no valor da arrecadação do Salário-Educação, por meio do exposto no Decreto nº 57.902/65 em que a alíquota foi reduzida de 2% para 1,4%. Os empresários avaliavam essa medida necessária, pautados nos lucros baixos das empresas(VELOSO, 1987).Outra mudança ocorreu por meio doDecreto nº 1.422, de 23 de outubro de 1975, em termos de recolhimento e redistribuição das quotas partes.…”
unclassified
“…Para esse autor "essa contribuição patronal já nasceu vinculada a interesses privados, tanto os de ensino particular como os das demais empresas, sobretudo as de maior porte".Segundo Veloso (1987) havia concentração das ações no governo central e sem espaços para descentralização. As barganhas políticas ocorriam visando o aumento das receitas e que se agravavam com a presença das organizações privadas que também disputavam os recursos e algumas eram isentas de pagamento de tributos, o que era contraditório, pois embora houvesse o reconhecimento da importância da contribuição era assegurado o repasse de recursos públicos à iniciativa privada(CORTES, 1989).No ano seguinte a sua criação houve modificação no valor da arrecadação do Salário-Educação, por meio do exposto no Decreto nº 57.902/65 em que a alíquota foi reduzida de 2% para 1,4%. Os empresários avaliavam essa medida necessária, pautados nos lucros baixos das empresas(VELOSO, 1987).Outra mudança ocorreu por meio doDecreto nº 1.422, de 23 de outubro de 1975, em termos de recolhimento e redistribuição das quotas partes.…”
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