“…Todavia, o ganho sobre o indicador de 2005 foi maior para os homens, o que levou a uma diminuição dessa diferença em 1,30 ano, passando de 8,57 para 7,27 anos. Dessa forma, o município parece continuar seguindo a tendência de redução do diferencial, observada nos países desenvolvidos desde 1970 (GLEI;HORIUCH, 2007;ROGERS et al, 2010;SUNDBERG, 2018) e no município de São Paulo desde 1990(SIVIERO et al, 2011. Nos países desenvolvidos, a adoção de comportamentos mais preventivos pelos homens e o aumento do tabagismo entre as mulheres (PAMPEL, 2005;WANG, 2006;HEMSTROM, 2016), além da importância de outros fatores não biológicos, como a obesidade, renda, etnia, status socioeconômico (LUY; GAST, 2014; LUY; WEGNER-SIEGMUND, 2015; SUNDBERG et al, 2018), têm sido vistos como vias para a contínua diminuição do diferencial de mortalidade entre os sexos.…”