“…Após análise univariada baseada em questionários epidemiológicos, aplicados durante as colheitas (Tabela 2) e análise de regressão logística multivariada para os fatores de risco associados a presença de anticorpos anti-HVE foram identificados como fatores predisponentes a infecção: equinos criados na mesorregião do Leste Potiguar (OR = 1,36, IC 95%: 1,01-1,85, P = 0,041), sistema de criação extensivo (OR = 1,79, IC 95%: 1,10-2,91, P = 0,041), animais destinado ao trabalho (OR = 3,63, IC 95%: 1,91-6,91, P = 0,000), não higienização (OR = 2,32, IC 95%: 1,27-4,33, P = 0,006) e não desinfecção das instalações (OR = 1,83, IC 95%: 1,15-2,91, P = 0,009). Porém, em trabalhos científicos anteriormente publicados foi relatado a presença do VAVE através de exames sorológicos, nas regiões Sudeste e Sul, nos estados do Rio de Janeiro, com 0,79% (5/630) de animais positivos [9], Minas Gerais, com 0,85% (7/826) [3], São Paulo, com 0,3% (4/1.341) [21], 1,9% (11/554) [5], 5,7% (80/1400) [4], 18,1% (47/259) [13] e 18,2% (120/659) [22], Paraná com 2,9% (2/70) [20] e 0,3% (2/653) [31], além do Rio Grande do Sul com 2,2% (33/1.506) [10], evidenciando a presença do vírus em equídeos do Brasil principalmente nessas regiões, havendo a necessidade de estudos nos demais estados para se ter a real situação da presença do VAVE em todo território nacional.…”