“…Para o peso vivo de entoure das matrizes Murrah, foi constatada a maior média numérica, 544,53 kg, no ano de 2014, , embora não diferindo estatisticamente (P>0,05) dos pesos verificados nos anosde 2009, 2011, 2013,2015, 2016 e 2018 como pode ser observado na Tabela 2. No ano de 2017, devido ao déficit forrageiro, as matrizes Murrah apresentaram o menor peso 503,18 kg diferindo-se (P<0,05) dos demais anos.No que se refere ao peso médio das matrizes no momento do desaleitamento (Tabela 2), os valores foram de 525,61 kg e 532,28 kg para as fêmeas Mediterrâneo e Murrah, respectivamente, havendo uma oscilação (P<0,05) dentro dos anos estudados.Essa resposta é influenciada pela disponibilidade e qualidade das forrageiras ofertadas às matrizes, mesmo havendo pastagens cultivadas de inverno, oriundas do consórcio entre aveia e azevém, atrasos no plantio, em razão de problemas climáticos, influenciam na disponibilidade, ocasionando a redução do peso ao desaleitamento das matrizes, assim como atrasos na parição.O retardo na parição irá interferir negativamente o peso de desaleitamento das matrizes, pois os bezerros ainda estarão dependentes das mães por se encontrarem próximos aos 90 dias de vida, período que começa a decrescer a dependência do leite para o desenvolvimento do bezerro(ÍTAVO et al, 2007), combinado com a queda na curva da produção leiteira, carreando mais nutrientes para as reservas corporais.O peso de desaleitamento das matrizes é coletado no dia em que ocorre o desaleitamento dos bezerros, e até então são consideradas as influências das mães sobre os filhos, principalmente dos bezerros mais novos. Vale ressaltar que, para as matrizes…”