2001
DOI: 10.1590/s0102-09352001000200003
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Surto de varíola murina em camundongos suíços em biotério: Relato de caso

Abstract: Duzentos camundongos suíços foram alojados em um biotério com instalações e condições de manejo adequadas para uma criação de animais convencionais sadios. Após 14 dias de alojamento, dois animais tiveram morte súbita, e em 74 animais (37%) foram observados sintomas clínicos como edema da face e das patas. Uma semana após foram observadas lesões generalizadas na pele ou somente no dorso, na face, no focinho e nas patas, nódulos na cauda, e em cinco animais conjuntivite. A necropsia de 10 camundongos indicou al… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
2
0
2

Year Published

2004
2004
2017
2017

Publication Types

Select...
6

Relationship

1
5

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(4 citation statements)
references
References 4 publications
0
2
0
2
Order By: Relevance
“…Isso poderia estar relacionado a fatores, ainda não identificados, que facilitariam a transmissão da doença e a circulação do vírus nessa época do ano. Em 84% das propriedades, houve relatos da presença de roedores, animais sabidamente susceptíveis à infecção pelo Vaccinia vírus, enquanto dados da literatura informaram o isolamento de poxvírus de roedores silvestres (Diniz et al 2001;da Fonseca et al 2002). Outro aspecto é que, na época da seca, há possibilidade de maior ocorrência de traumatismos nos tetos, pois a pele pode apresentar-se ressecada, aumentando o número das soluções de continuidade e abrindo caminho para infecção viral.…”
Section: Resultsunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Isso poderia estar relacionado a fatores, ainda não identificados, que facilitariam a transmissão da doença e a circulação do vírus nessa época do ano. Em 84% das propriedades, houve relatos da presença de roedores, animais sabidamente susceptíveis à infecção pelo Vaccinia vírus, enquanto dados da literatura informaram o isolamento de poxvírus de roedores silvestres (Diniz et al 2001;da Fonseca et al 2002). Outro aspecto é que, na época da seca, há possibilidade de maior ocorrência de traumatismos nos tetos, pois a pele pode apresentar-se ressecada, aumentando o número das soluções de continuidade e abrindo caminho para infecção viral.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em muitos surtos, o diagnóstico laboratorial do ortopoxvírus foi feito a partir do isolamento viral, pela microscopia eletrônica e sorologia e, em alguns casos, por técnicas de biologia molecular como a PCR (Damaso et al, 2000;Trindade et al, 2003 O material coletado das lesões foi triturado em meio mínimo de eagle (MEM) sem soro fetal bovino (SFB), acrescido de penicilina (500U/ml) e fungizona (25µg/ml). Ovos embrionados de galinha, com 10 dias de idade, foram inoculados na membrana corioalantóide (MCA) com 0,1ml da suspensão pela técnica convencional (Diniz et al, 2001 Fonseca et al (1998) e Trindade et al (2003. Após a amplificação por PCR, algumas amostras foram seqüenciadas pelo método de Sanger et al (1977) e outras submetidas aos ensaios de polimorfismo de tamanho de fragmento de restrição (RFLP) utilizando-se o protocolo de digestão enzimática descrito por Meyer et al (1997).…”
Section: Introductionunclassified
“…In this regard, PCR-RFLP [14] was applied for species determination of eight Brazilian VACV strains: SPAn232 (SAV), BeAn58058 (BAV), and Belo Horizonte virus (VBH), which were isolated from rodents, and five others, Araçatuba virus (ARAV), Guarani P1 virus (GP1V), Guarani P2 virus (GP2V), Passatempo virus (PSTV), and Muriaé virus (MURV), which were related to exanthemas outbreaks affecting cattle and dairy workers [1,2,[21][22][23][24][25]. It was observed that SAV presented exactly the same restriction profile as the VACV strain Western Reserve (VACV-WR) and VACV strain Lister (VACV-LST).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Studies have shown that mammal species in addition to bovids and humans could be naturally infected by (or at least exposed to) VACV ( 9 19 ). VACV was isolated from samples from a rodent from the Amazon region in the 1960s ( 9 ), and now there are other documented incidents of virus circulation in these animals ( 10 12 , 15 , 17 ). By taking into account virus detection in small rodents, the fact that CPXV ( 20 ) and probably MPXV have rodents as reservoirs ( 21 ), and the frequent reports of these animals’ presence during BV outbreaks, an ecologic model was created to propose the participation of rodents in the VACV transmission chain ( 12 ).…”
mentioning
confidence: 99%