“…Em outro artigo, Escrever, contar, guardar -Os diários de Santander no exílio europeu (1829-1832), também fundamentado nesse diário de viagem,Bittencourt (2013) examina as reflexões do general granadino sobre as questões políticas da Colômbia e da Venezuela, então sob o comando do grupo de Bolívar, bem como os contatos que Santander fez na Europa e nos Estados Unidos, com o propósito de angariar as simpatias com que contava na tarefa que ele se autoatribuiu de reposicionar sua biografia, marcada pela infâmia. Afinal, depois das lutas independentistas, o grupo dirigente se desentendeu quanto à forma de governo, e Santander foi considerado traidor.3Fredrigo (2017), ao analisar as Memorias del General Santander, propõe a interpretação acerca de Bolívar aparecer na narrativa como a persona espelho -persona, segundo a autora, é a "figura que se (re)constrói no texto e depende de um contexto externo -que é o que lhe obriga à escrita.…”