“…Outra corrente deste debate propõe uma abordagem centrada na mulher, cuja concepção procura enfatizar a generificação deste crime, destacando as mulheres como vítimas mais atingidas, logo, um tipo de crime que requer abordagens específicas para com este "perfil" (Farrell & Pfeffer, 2014;Goodey, 2004;Singh, 2004;Watson & Silkstone, 2006), cujo objetivo maior é a proteção e cuidado afim de ampliar o status e não reduzir a vítima (Cabezas, 2016). Neste sentido, tem-se a ideia do TIP a partir de um processo de prevenção, proteção e persecução no contexto de criar mecanismos mais eficazes que se afastem de concepções de pureza e moralidade, assim como a confusão com a prostituição, entendendo o fenômeno do TIP como multifacetado e que demanda ações ampliadas às vítimas (Anwary, 2007;Farrell, 2014;Goodey, 2004;Meshkovska, 2015;Munro, 2006;Singh, 2004;Swanson, 2016;Venson & Pedro, 2013;Weekes, 2006).…”