2002
DOI: 10.1590/s0102-01882002000200015
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Antigo regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII)

Abstract: Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, 473 pp.Com um prefácio impecável de A. J. R. Russell-Wood, chega-nos uma obra coletiva inovadora que une pesquisadores lusos e brasileiros. Não se trata de mais uma publicação que acompanha o crescimento do mercado editorial sobre os tempos coloniais, embalado pela comemoração dos descobrimentos, mas de uma contribuição definitiva para a revisão do chamado "antigo sistema colonial". Lá se vão pouco mais de vinte anos desde que Ciro Flamarion Cardoso chamou a atençã… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2012
2012
2023
2023

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(1 citation statement)
references
References 0 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…A abordagem que considera essa possibilidade entende de maneira relativizada a dimensão absoluta e centralizadora da monarquia portuguesa naquele período, conforme as teses defendidas pelo historiador do direito português, António Manuel Hespanha (1994;. Segundo essa perspectiva, as elites dos domínios ultramarinos desfrutariam de uma relativa autonomia em relação ao poder central, evidenciando-se relações de mútua dependência entre a Coroa e os poderes locais (FRAGOSO, BICALHO & GOUVÊA, 2001). Esse posicionamento confronta a abordagem consolidada na historiografia desde meados do século XX, que colocava o Brasil como parte integrante do chamado sistema colonial, dependente e submetido às necessidades econômicas de Portugal (NOVAIS, 1979).…”
Section: Notas Introdutóriasunclassified
“…A abordagem que considera essa possibilidade entende de maneira relativizada a dimensão absoluta e centralizadora da monarquia portuguesa naquele período, conforme as teses defendidas pelo historiador do direito português, António Manuel Hespanha (1994;. Segundo essa perspectiva, as elites dos domínios ultramarinos desfrutariam de uma relativa autonomia em relação ao poder central, evidenciando-se relações de mútua dependência entre a Coroa e os poderes locais (FRAGOSO, BICALHO & GOUVÊA, 2001). Esse posicionamento confronta a abordagem consolidada na historiografia desde meados do século XX, que colocava o Brasil como parte integrante do chamado sistema colonial, dependente e submetido às necessidades econômicas de Portugal (NOVAIS, 1979).…”
Section: Notas Introdutóriasunclassified