2002
DOI: 10.1590/s0102-01882002000100007
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Em outra coisa não falavam os pardos, cabras, e crioulos: o "recrutamento" de escravos na guerra da Independência na Bahia

Abstract: Este artigo analisa o recrutamento de escravos para as forças patriotas durante a guerra pela independência brasileira na Bahia (1822 a 1823) e faz uma distinção entre os recrutamentos de escravos e de homens livres e libertos de cor, freqüentemente confundidos. O alistamento de escravos durante esse conflito foi uma medida improvisada pelo comandante brasileiro, e não havia promessas de liberdade para os escravos. Depois do conflito, o governo brasileiro mandou alforriar os escravos que serviram, compensando … Show more

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“…Antes, supunha uma caracterização espiritual, anímica, da ideia de "nação": o "Gênio do Brasil" (CHILLÓN, 2014). , 1989;KRAAY, 2002;GUERRA, 2004).…”
Section: Independência Do Brasil: Imagens E Narrativasunclassified
“…Antes, supunha uma caracterização espiritual, anímica, da ideia de "nação": o "Gênio do Brasil" (CHILLÓN, 2014). , 1989;KRAAY, 2002;GUERRA, 2004).…”
Section: Independência Do Brasil: Imagens E Narrativasunclassified
“…Os conteúdos voltados à diáspora africana também são abordados na componente "História e Historiografia da América/90h", bem como nas quatro componentes curriculares de História do Brasil, cada uma delas com 75 horas (Unilab, 2018). Nesse caso, por relevante, citamos o exemplo dos debates a respeito do processo da autonomia política do Brasil, em 1822, ao tomar como temática geradora o 2 de julho na Bahia, isto é, o movimento de Independência da Bahia, e a atuação dos negros nas lutas pela independência a partir das contribuições de Hendrik Kraay (2002), como modo de destacar a presença de africanos e afro-brasileiros no processo de construção da cidadania, fugindo da abordagem tradicional que, ao tratar a chamada "independência do Brasil", destaca somente a participação das elites políticas e intelectuais do circuito luso-brasileiro.…”
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