“…Os conteúdos voltados à diáspora africana também são abordados na componente "História e Historiografia da América/90h", bem como nas quatro componentes curriculares de História do Brasil, cada uma delas com 75 horas (Unilab, 2018). Nesse caso, por relevante, citamos o exemplo dos debates a respeito do processo da autonomia política do Brasil, em 1822, ao tomar como temática geradora o 2 de julho na Bahia, isto é, o movimento de Independência da Bahia, e a atuação dos negros nas lutas pela independência a partir das contribuições de Hendrik Kraay (2002), como modo de destacar a presença de africanos e afro-brasileiros no processo de construção da cidadania, fugindo da abordagem tradicional que, ao tratar a chamada "independência do Brasil", destaca somente a participação das elites políticas e intelectuais do circuito luso-brasileiro.…”