1998
DOI: 10.1590/s0102-01881998000100003
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Tropicalismo: As Relíquias do Brasil em Debate

Abstract: Este artigo procura analisar historicamente o movimento tropicalista de 1968, seguindo dois caminhos: uma breve revisão crítica do debate intelectual em torno do tema; a reflexão sobre a trajetória histórica dos protagonistas e suas criações. Procuramos enfatizar o caráter ambíguo do legado cultural tropicalista, ao propor uma crítica cultural radical dentro das estruturas do consumo de massa. À luz deste projeto tropicalista, procurando evitar juízos de valor, apontamos para algumas problemáticas que possam n… Show more

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“…Since then, journalists started to refer to Veloso and his fellow musicians as Tropicalists. The movement soon spread with repercussions throughout several areas of the Brazilian cultural production, embodying a large and heterogeneous way (Napolitano & Villaça, 1998). Tropicália reached music, cinema, visual arts, design, fashion, theater, and even the television.…”
Section: Tropicália: More Than Brazilian Counterculturementioning
confidence: 99%
“…Since then, journalists started to refer to Veloso and his fellow musicians as Tropicalists. The movement soon spread with repercussions throughout several areas of the Brazilian cultural production, embodying a large and heterogeneous way (Napolitano & Villaça, 1998). Tropicália reached music, cinema, visual arts, design, fashion, theater, and even the television.…”
Section: Tropicália: More Than Brazilian Counterculturementioning
confidence: 99%
“…É na alegoria da tropicália que se expressam os conjuntos de tensões políticas e culturais da sociedade brasileira urbana do período (NAPOLITANO, 1998). Em um jogo de acha/esconde, o enigma da alegoria é uma artimanha diante da censura, a realização de um ato proibido com cara de permitido (XAVIER, 2012, p. 462).…”
Section: A Melancolia O Pop O Deboche a Marginália: "Gilberto Gil"unclassified
“…No ensaio em que pretendíamos estudar a questão do Nordeste nas formulações de Tom Zé sobre a gênese do tropicalismo, enxergamos também as determinações do mercado fonográfico atual, motivo pelo qual nos dispusemos a comentar, no que diz respeito à materialidade do disco de Tom Zé, seu financiamento público-privado num contexto que apelidamos, parodiando o título do livro de Zuza Homem de Mello (A Era dos Festivais, 2003), de "A Era dos Editais".…”
Section: Em Primeiro Lugarunclassified
“…Falando de Tom Zé, repete a fórmula de identificação entre "grupo baiano" e "empresário MELLO, 2003. período. Não apenas o atributo de "grupo" não parece bem designar nos anos 2000 esse conjunto de pessoas, que se distanciou relativamente e se reconfigurou de diversas outras maneiras no decorrer das últimas décadas, como o adjetivo "baiano" tampouco é sempre lembrado para caracterizar esses artistas, que há décadas mantêm carreiras internacionais.…”
Section: Idemunclassified