“…No cenário científico, existem, por um lado, hipóteses de causas psicoafetivas, em que o autismo decorreria de impasses na constituição subjetiva do sujeito (Campanário & Pinto, 2011; Rabello, 2004) ou de perturbações profundas na relação da criança com o meio (Hall, Nicholson, & Adilof, 2006;Volk, Lurmann, Penfold, Hertz-Picciotto, & McConnell, 2013). Por outro lado, existem hipóteses de causas neurobiológicas ou geneticamente determinadas, as quais priorizam proposições em que o autismo seria ocasionado por condições genéticas (Mecca et al, 2011), anormalidades cerebrais (Bolton, Griffiths, & Pickles, 2002), alterações neuronais (Kooten et al, 2008;Wang et al, 2009) ou translocações cromossômicas (Tarelho & Assumpção, 2007).…”