Este artigo teve por objetivo analisar o movimento de remuneração docente das redes municipais de ensino no Brasil a partir do potencial financeiro de 3822 casos, delimitando como período de análise os anos de 2008, 2010, 2012, 2014 e 2016. Em uma abordagem quantitativa, utilizou-se de revisões de literatura e legislação que situassem as características do financiamento da educação no Brasil, o município como um espaço de relativa autonomia na alocação de recursos e as disputas em torno do fundo público. Os resultados apontaram que, no período analisado, a arrecadação per capita dos municípios como categorização indicam um esforço maior dos entes federados com menor potencial de investimento na valorização da remuneração docente.