“…Assim, uma das condições necessárias para que se estimule o fortalecimento das crenças de autoeficácia dos gestores escolares, a fim de se obter os benefícios advindos dessas percepções, é o oferecimento de condições de trabalho, tanto estruturais (instalações físicas, quantidade de funcionários adequada, apoio advindo dos órgãos superiores, dentre outras), quanto de carreira (valorização da carreira, valorização salarial, dentre outros aspectos), para que os gestores escolares possam sentir-se satisfeitos com o trabalho. No entanto, como já comentado por outros pesquisadores (Nogueira, 2012;Rosso & Camargo, 2013;Piolli, 2010), as atuais condições de trabalho dos gestores escolares da rede pública estadual de São Paulo não proporcionam um contexto laboral promotor da satisfação com o trabalho. Visam mais ao controle do que ao apoio, de modo que os gestores escolares parecem constituir-se como entes solitários, encurralados entre as exigências dos órgãos oficiais (que desconsideram as realidades contextuais de cada unidade escolar) e as demandas advindas da realidade cotidiana de professores e alunos, nem sempre compatíveis com as exigências legais (Martins, 2012;Paro, 2011;Russo & Bócia, 2009;Zibas, Ferretti & Tartuce, 2006).…”