Defendemos que a luta pela escola pública tem contornos específicos no capitalismo dependente. Seguindo a linha de defesa de um autor fundamental desta pauta no Brasil, Florestan Fernandes, fazemos uma análise interdisciplinar de história do pensamento socioeconômico brasileiro sobre educação pública brasileira, a partir da conformação de uma peculiar revolução burguesa no Brasil durante o século XX, para demonstrar a importância deste debate atualmente. O artigo se mostra urgente na medida em que os desafios de nossa formação seguem válidos, no sentido de a extrema segregação social persistir no país. Além disso, no atual momento, o governo está atacando ideologicamente a autonomia universitária e, por meio da política econômica, enfraquecendo a educação pública em favorecimento da educação privada.