"Mitologias" em torno da novidade tecnológica em educação

Abstract

RESUMO: O ensaio discute algumas mitologias em torno do uso das tecnologias digitais no campo da educação, com base em autores como Sherry Turkle, Michel Foucault, Marilena Chauí e Muniz Sodré. Discutem-se temas relativos à constituição de subjetividades, no interior do novo cenário ético dado pelas diversas práticas educacionais e comunicacionais, propiciadas pelo acesso às redes sociais e a experiências com uma série de situações e objetos virtuais, vividas especialmente pelos grupos mais jovens, de diferentes camadas sociais.Palavras-chave: Tecnologias digitais. Redes sociais. Sociabilidade. Subjetividade.Mitologia. Sќњђ њѦѡѕќљќєіђѠ юяќѢѡ ћђѤ ѡђѐѕћќљќєіђѠ юћё ђёѢѐюѡіќћABSTRACT: In this essay, we discuss some myths about digital technologies on education, working with concepts of Michel Foucault, Sherry Turkle, Marilena Chauí and Muniz Sodré about those issues. This paper focuses on the subjectivities construction, considering the new ethical scenery related with educational practices on communication, virtual life, especially by young people, from various strata of society.

Mídias digitais no cenário contemporâneo e o papel da escola

“…Quais seriam as possibilidades? ", pergunta Rosa Maria Bueno Fischer (2012Fischer ( , p. 1049. Uma das respostas, ou parte delas, parece estar presente nos movimentos evidenciados nas três ações levantadas durante o texto.…”

A Review of the Use of Information Technology in Brazilian Schools from 2010 to 2014

“…[22] discusses some myths around the use of ICT in education, like the opposition between the thinking process and the process of using digital technologies, or the ICT access can democratize the access to knowledge, making possible a state of social justice and generalized prosperity.…”

O estágio na educação infantil no curso de pedagogia: nova configuração, novos desafios e outros nem tão novos assim

“…Em um exercício de pensamento, no seio do próprio pensar e das práticas sociais educativas, numa nova forma de relacionar-se com o desconhecido e novidável da infância e da vida que aposta no campo da criação, invenção e da necessidade de produzirmos a diferença (PELBART, 1993). _ A especificidade da formação docente para a educação infantil exige ser tramada numa urdidura forte e cuidada do necessário encontro entre teoria, prática e experiência (LARROSA, 2002;PAGNI, 2010;FISCHER, 2012). Considerando que a busca de um lugar para a experiência entre os saberes e práticas educativas e de suas linguagens, alternativa à atual pragmática do ensino e instrumentalismo da razão, implica em atitudes éticas e políticas dos sujeitos aos quais se des tina e que as promovem, no sentido da transformação de si mesmos e de suas formas de existência.…”

“…Em outras palavras, para além de uma "vivência" que é contada ao outro, trata-se aqui de um acontecido que transformou o sujeito-narrador, de tal forma que, ao assumir a tarefa criativa de transmissão, nesse gesto mostra-se um "algo a mais" do acontecido, situação que produz no ouvinte também uma nova experiência, passível de ser narrada para si mesmo e para um novo outro. (FISCHER, 2012(FISCHER, , p.1039 O Projeto Pedagógico do curso prevê que o estágio curricular obrigatório na Educação Infantil (Educação e Infância VII -estágio supervisionado em Educação Infantil) vise, a atuação na docência em creches e pré-escolas da rede pública municipal baseada na definição de plano de ação pedagógica e análise de contextos educativos. É constituído por momentos de observação, registro e documentação de contextos de atuação, processos considerados fundamentais à elaboração de planos de ação que tenham como foco as relações educativas com as crianças de zero a seis anos.…”