A Constituição Brasileira de 1988, ora em vigor, prevê a inclusão de alunos com deficiência nas classes comuns, estabelecendo igualdade de condições para o acesso e a sua permanência na escola. Tal atitude tem despertado assim, uma série de discussões no cenário educacional. Nesse contexto, os fundamentos do atual modelo de escola são discutidos teóricos e metodologicamente, comparando-se com uma concepção de educação inclusiva e de qualidade para todos. O respeito à diversidade dos educandos, bem como a valorização das habilidades e dificuldades individuais dos alunos, tem sido muito enfatizado pela literatura especializada. Nessa perspectiva, faz-se necessária uma maior ênfase na formação docente, para que seja adequada no Atendimento Educacional Especializado. O objetivo do presente estudo foi analisar o processo de inclusão nas escolas públicas estaduais da sede do município de Exu-PE, com base nas concepções de inclusão de 60 professores do ensino médio. A abordagem foi quali-quanti, utilizando-se como instrumentos de coleta de dados, tanto a análise documental, quanto o questionário. Os resultados levaram a crer que os professores demonstram representações sociais positivas da inclusão, porém demandam, em sua grande maioria, por uma melhor capacitação, de forma a poderem atuar mais eficientemente com essa clientela.