Da pedagogia do oprimido às pedagogias da exclusão: um breve balanço crítico

Abstract

RESUMO: O artigo tem por objetivo analisar alguns deslocamentos nas práticas pedagógicas que correspondem à mudança conceitual ao longo das quatro últimas décadas, mais precisamente desde a formulação da pedagogia do oprimido no fim da década de 1960. Faz-se uma breve revisão do tema da exclusão social, em especial na sua vinculação com as políticas e práticas em educação, relacionando-o a três eixos explicativos identificados como consenso pedagó-gico, o deslizamento semântico de opressão para hegemonia e a crí-tica da modernidade e as teorias pós-modernas. Argumenta-se que o uso do binômio exclusão social/inclusão social encontra sua pertinência na denúncia das múltiplas desigualdades e no seu cará-ter instrumental para políticas públicas específicas. Paradoxalmente, nestes aspectos também se situam os seus limites em termos de projetar possibilidades de transformação da sociedade excludente. Palavras

Enfermagem e saúde ambiental na escola

“…This method assumes the importance of being an effective mean to perform health education actions to adolescents, derived from the group needs, enabling them to recognize their potential risk situations that affect their quality of life and leading them to reflect about their behavior (9) . Note that this method is based on pedagogical practices in social processes and the construction of new knowledge and practices (10) , therefore, a landmark in this study, since the reflection of young people based on drawings provides different discussions about their reality.…”

Estudo analítico do Bem Viver: um modo de vida indígena e o desespero ocidental

“…Concordamos com Streck (2009) Minayo (1994). Nessa técnica compreende-se que o objeto em questão está inserido em determinado tempo e espaço, que o pesquisador nunca tem um olhar imparcial sobre o objeto, esse olhar é carregado inevitavelmente por sua subjetividade, e por fim, compreende-se que as técnicas de pesquisa não são a explicação total dos dilemas das interações humanas.…”

O Pensar-sentir na formação da cidadania contemporânea

“…Cada vez mais o indivíduo é responsável por "fazer" o seu destino, muitas vezes sem ter o suporte institucional, social e emocional que lhe permita realizar essa tarefa com sucesso. A literatura da exclusão social das últimas décadas retratou esta realidade (Streck, 2009) que se apresenta com características distintas de acordo com os contextos econômicos e sociais. Por exemplo, se na Europa se trata em boa medida da insegurança diante da ameaça de perda de direitos, na América Latina é mais precisamente a perpetuação da dominação e exploração.…”