2008
DOI: 10.1590/s0101-73302008000200009
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Educação, relações de gênero e diversidade sexual

Abstract: RESUMO:A educação deve ser também um espaço de cidadania e de respeito aos direitos humanos, o que tem levado o currículo a discutir o tema da inclusão de grupos minoritários. Entre estes grupos estão os grupos de gênero representados por feministas, gays e lésbi-cas. No Brasil, há muitos estudos sobre a exclusão de mulheres, porém poucos estudos educacionais acerca do tema da diversidade sexual. Essa ausência na educação, provavelmente, tem como causa a predominância de proposições essencialistas e excludente… Show more

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“…As estratégias de enfrentamento, entretanto, demandam um permanente exercício crítico de resistência, de forma que, ao se construir políticas de tolerância e de exercício pleno de direitos, como diz Diniz (2008), não se produzam novos assujeitamentos.…”
Section: Conclusãounclassified
“…As estratégias de enfrentamento, entretanto, demandam um permanente exercício crítico de resistência, de forma que, ao se construir políticas de tolerância e de exercício pleno de direitos, como diz Diniz (2008), não se produzam novos assujeitamentos.…”
Section: Conclusãounclassified
“…Para que os/as docentes consigam compreender a diversidade sexual além das leis naturais ou essencialistas, não como uma escolha ou opção, mas como uma construção social que envolve múltiplos fatores, é fundamental que conheçam sua amplitude e complexidade. A diversidade sexual inclui as diferentes práticas, vivências e expressões de sexualidade e de gênero, construídas no decorrer da vida humana a partir de aspectos históricos e socioculturais, e não por simples escolha, influência ou determinismos biológicos (LOURO, 1997(LOURO, , 2000FIGUEIRÓ, 2007;KAMEL;PIMENTA, 2008;DINIS, 2008;JUNQUEIRA, 2009a). Assim, faz-se necessário que esse debate seja inserido na formação docente em todos os níveis.…”
Section: Resultsunclassified
“…A pesquisa indicou que gênero, na perspectiva pós-estruturalista, é compreendido como uma construção discursiva, histórica e cultural e não mais uma categoria natural ou dada a partir do sexo biológico (Beiras, Tagliamento, & Toneli;2005;Bento, 2011;Dinis, 2008;César, 2009;Cruz, 2011;Félix & Palafox, 2009;Ferrari & Almeira, 2012;Furlani, 2007;Gesser e cols., 2012;Gomes, 2006;Lionço & Diniz, 2008;Maia, Navarro & Maia, 2011;Quirino & Rocha, 2012;Rosistolato, 2009;Rohden, 2009;Alós, 2011;Toneli, 2006;Wenetz, Stigger & Meyer, 2013;Wenetz, 2012). Portanto, com base nessa perspectiva, não são as características sexuais que marcam as diferenças entre homens e mulheres, mas o modo como elas são representadas e valorizadas na sociedade.…”
Section: Conceito De Gênero Na Produção Do Conhecimento Sobre Diversiunclassified