2007
DOI: 10.1590/s0101-73302007000300005
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Utopias revolucionárias e educação pública: rumos para uma nova "cidade ética"

Abstract: RESUMO: Na Revolução Francesa, o confronto dos projetos de reforma educacional deu continuidade ao debate inaugurado pelos Enciclopedistas, traduzindo em políticas públicas os diferentes pontos de vista. A ala mais progressista das correntes liberais propunha o acesso universal à instrução, para propiciar oportunidades iguais e autonomia aos indivíduos-cidadãos. Outras correntes, inspirando-se na crítica de Jean-Jacques Rousseau à sociedade competitiva, identificavam na política educacional o principal instrum… Show more

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“…Eles estão cientes de que não precisam (nem podem) concretizar todas as modifi cações almejadas. Em seus discursos, a escola não é a ferramenta utópica para regeneração e emancipação da sociedade, como queriam os iluministas (BOTO, 2003;PIOZZI, 2007). Nem eles se identifi cam como agentes políticos por excelência, como enunciou Rousseau, segundo Cambi (1999) e Furter (1974.…”
Section: Utopias Político-educacionaisunclassified
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“…Eles estão cientes de que não precisam (nem podem) concretizar todas as modifi cações almejadas. Em seus discursos, a escola não é a ferramenta utópica para regeneração e emancipação da sociedade, como queriam os iluministas (BOTO, 2003;PIOZZI, 2007). Nem eles se identifi cam como agentes políticos por excelência, como enunciou Rousseau, segundo Cambi (1999) e Furter (1974.…”
Section: Utopias Político-educacionaisunclassified
“…De certa forma, Dubois parece concordar com Cambi ao afi rmar que as utopias pedagógicas enfrentam a tensão entre emancipação e conformação das jovens mentes. Para Piozzi (2007), os pensamentos utópicos educacionais não se esgotaram na Revolução Francesa ou nos movimentos de esquerda, mas inspiram professores e formuladores de políticas educacionais até hoje.…”
Section: Introductionunclassified
“…12 Criada na França revolucionária, a Escola Normal serviu de modelo às demais escolas de formação de professores que se espalharam pela Europa, chegando ao Brasil em 1835. Segundo Piozzi (2007), as Escolas Normais eram as únicas efetivamente abertas aos menos favorecidos. A formação nelas facultada restringia-se aos conteúdos considerados elementares, à época, e aos ensinamentos morais e religiosos que posteriormente seriam levados às crianças pobres de uma Escola Primária também pobre.…”
Section: As Escolas Centrais Da França Revolucionáriaunclassified
“…Gomes (2008, p. 306) 15 Criada na França revolucionária, a Escola Normal serviu de modelo às demais escolas de formação de professores que se espalharam pela Europa, chegando ao Brasil em 1835. Segundo Piozzi (2007), as Escolas Normais eram as únicas efetivamente abertas aos menos favorecidos. De acordo com Dhombres (1980), as duas instituições mais notáveis do período revolucionário nasceram apenas após o Termidor: a École Polytéchnique e a École Normale (estabelecidas pela Convenção Nacional a partir dos decretos de fundação aprovados no 7 Vendemiário e no 9 Brumário ano III, respectivamente).…”
Section: Garnica a V M; Gomes M L M; Andrade M Munclassified