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“…Além disso, após o movimento estudantil de maio de 1968 (na França e em outros países), supõe-se que teriam aumentado o descrédito e a não viabilidade dos principais modelos teóricos herdados dos séculos XVIII e XIX (FERRY; RENAUT, 1988), tais como o(s) iluminismo(s), o(s) positivismo(s) e o(s) marxismo(s), e isso resultaria em um distanciamento ainda maior dos historiadores em relação às questões teóricas e metodológicas de seu ofício profissional. Em parte, isso se explicaria pelo fato de aqueles modelos teóricos consagrados e herdados dos séculos XVIII e XIX, os quais almejaram atingir por meio de suas "filosofias da história" a realização de seus projetos políticos, terem se revelado no século XX sem a mesma força explicativa e sem a mesma capacidade de realização na prática; mas principalmente pelo fato de o projeto de uma sociedade globalizada e harmonizada pelas luzes do saber, no Iluminismo, de uma sociedade humanizada pelo saber científico, no Positivismo, e de uma sociedade justa e sem divisões de classes, no Marxismo, terem-se mostrado ineficientes quanto ao próprio movimento histórico, que veio a tornar (talvez até) irrealizáveis, na prática, todos aqueles projetos específicos (KOSELLECK, 1999;MANOEL, 2004). Por outro lado, supõe-se também que os desdobramentos do movimento dos Annales na França após a década de 1960, segundo muitos autores -entre eles François Dosse (2003) -teriam sofrido uma mudança significativa com relação aos projetos das duas primeiras gerações, ao desconsiderarem o conceito de "progresso" e de Roiz Diálogos, DHI/PPH/ UEM, v. 13, n. 3, p. 587-624, 2009.…”
Section: As Tensões De Um Ofício: a Resposta Dos Historiadoresunclassified
“…Além disso, após o movimento estudantil de maio de 1968 (na França e em outros países), supõe-se que teriam aumentado o descrédito e a não viabilidade dos principais modelos teóricos herdados dos séculos XVIII e XIX (FERRY; RENAUT, 1988), tais como o(s) iluminismo(s), o(s) positivismo(s) e o(s) marxismo(s), e isso resultaria em um distanciamento ainda maior dos historiadores em relação às questões teóricas e metodológicas de seu ofício profissional. Em parte, isso se explicaria pelo fato de aqueles modelos teóricos consagrados e herdados dos séculos XVIII e XIX, os quais almejaram atingir por meio de suas "filosofias da história" a realização de seus projetos políticos, terem se revelado no século XX sem a mesma força explicativa e sem a mesma capacidade de realização na prática; mas principalmente pelo fato de o projeto de uma sociedade globalizada e harmonizada pelas luzes do saber, no Iluminismo, de uma sociedade humanizada pelo saber científico, no Positivismo, e de uma sociedade justa e sem divisões de classes, no Marxismo, terem-se mostrado ineficientes quanto ao próprio movimento histórico, que veio a tornar (talvez até) irrealizáveis, na prática, todos aqueles projetos específicos (KOSELLECK, 1999;MANOEL, 2004). Por outro lado, supõe-se também que os desdobramentos do movimento dos Annales na França após a década de 1960, segundo muitos autores -entre eles François Dosse (2003) -teriam sofrido uma mudança significativa com relação aos projetos das duas primeiras gerações, ao desconsiderarem o conceito de "progresso" e de Roiz Diálogos, DHI/PPH/ UEM, v. 13, n. 3, p. 587-624, 2009.…”
Section: As Tensões De Um Ofício: a Resposta Dos Historiadoresunclassified