2005
DOI: 10.1590/s0101-73302005000200002
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Abstract: campo da sociologia da infância tem ocupado um espaço significativo no cenário internacional, 1 por propor o importante desafio teórico-metodológico de considerar as crianças atores sociais plenos. Falar das crianças como atores sociais é algo decorrente de um debate acerca dos conceitos de socialização no campo da sociologia. Corsaro (1997, p. 18) afirma que a perspectiva sociológica deve considerar não só as adaptações e internalizações dos processos de socialização, mas também os processos de apropriação, r… Show more

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“…Algumas crianças no período observado já haviam completado 7 anos, em contrapartida a criança mais nova da turma completou 6 anos na metade do segundo semestre. Delgado & Müller (2005) asseguram que falar sobre a criança e entender seu contexto é necessário que o pesquisador compreenda a criança como ator capaz de criar e modificar culturas. Portanto, se elas interagem no mundo dos adultos, negociam ou compartilham de ideias e criam culturas, faz-se necessário a adoção de uma metodologia que tenha como ponto central seu ponto de vista, olhares e vozes.…”
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“…Algumas crianças no período observado já haviam completado 7 anos, em contrapartida a criança mais nova da turma completou 6 anos na metade do segundo semestre. Delgado & Müller (2005) asseguram que falar sobre a criança e entender seu contexto é necessário que o pesquisador compreenda a criança como ator capaz de criar e modificar culturas. Portanto, se elas interagem no mundo dos adultos, negociam ou compartilham de ideias e criam culturas, faz-se necessário a adoção de uma metodologia que tenha como ponto central seu ponto de vista, olhares e vozes.…”
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“…Nossa compreensão está embasada em perspectivas teóricas que disseminam a compreensão de infância como uma construção social -em que as crianças são sujeitos sociais e culturais que elaboram modo de pensar, sentir, saber, fazer e dizer próprios (CORSARO, 2014;JENKS, 2002;DELGADO, MULLER, 2005;PROUT, JAMES, 1990;QVORTRUP, 2010;SARMENTO, 2003SARMENTO, , 2005SARMENTO, , 2007.…”
Section: De Qual Criança Estamos Falando?unclassified
“…O quarto grupo de recomendações, por sua vez, trata da necessidade dos pesquisadores estarem atentos aos possíveis malefícios que as pesquisas possam trazer às crianças, também em termos de tempo, medo, coerção e ansiedadeMÜLLER, 2008). Os cuidados para que elas não sejam indevidamente expostas também são abordados(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS, 1979;GAIVA, 2009; FERREIRA, 2010; entre outros).A necessidade do consentimento informado é tratada por diversos autores(ALDERSON, 2005;MÜLLER, 2005a;2005b;CRUZ, 2010;SANT'ANA, 2010; entre outros) e é focalizada no quinto grupo de recomendações. Os autores defendem que as crianças, seus pais ou responsáveis e as instituições envolvidas nas pesquisas sejam informados quanto à pesquisa e consultados sobre se querem ou não participar.Soares, Sarmento e Tomás (2004) definem o momento do consentimento informado como um dos mais importantes das pesquisas.…”
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“…O sétimo grupo de recomendações, em parte já discutidas no subtópico anterior, aborda os métodos e procedimentos de pesquisa no que eles se relacionam com a ética. Os principais aspectos aqui agrupados são:  a busca por formas de pesquisar que permitam a efetiva escuta das crianças (CASTRO, 2008; FERREIRA, 2008; SÓLON; COSTA; ROSSETTI-FERREIRA, 2008; CARVALHO; MÜLLER, 2010, entre outros);  a flexibilidade do pesquisador em relação aos procedimentos planejados, de forma a respeitar o tempo e o interesse das crianças envolvidas (SÓLON; COSTA;ROSSETTI-FERREIRA, 2008;SIGAUD et al, 2009);  a priorização de metodologias participativas, por permitirem relações mais horizontais entre os atores e maior riqueza nas informações(TOMÁS, 2008;ALDERSON, 2005;MÜLLER, 2005a;2005b;FERREIRA, 2008;MÜLLER, 2010;CRUZ, 2010); o planejamento cuidadoso do tempo (CARVALHO; MÜLLER, 2010; KOSMINSKY, 2010), já que o tempo do adulto pode ser diferente do tempo da criança;  a atenção ao posicionamento físico do pesquisador, de forma a estabelecer contato na mesma altura dos olhos das crianças (LEITE, 2008; CARVALHO; MÜLLER, 2010);  a adequação da linguagem de forma a possibilitar melhor comunicação com as crianças (LEITE, 2008; LISBOA; HABIGZANG; KOLLER, 2008; CARVALHO; MÜLLER, 2010);  a consideração das experiências prévias das crianças como ponto de partida para o seu envolvimento na pesquisa (ALDERSON, 2005; CAMPOS, 2008; CARVALHO; MÜLLER, 2010);…”
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