2003
DOI: 10.1590/s0101-73302003000300016
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Abstract: ste livro vem somar-se ao conjunto de publicações em que Michael Apple, nestes últimos dez anos, analisa os movimentos conservadores que têm reconstruído a educação de formas perniciosas. Por meio dele podemos compreender que a influência que essas posições têm hoje sobre a sociedade em geral e sobre a política e a prática educacional em particular não diminuiu, ao contrário: intensificou-se e arraigou-se mais ainda no senso comum da sociedade estadunidense (e de muitas outras).Apple fundamenta seus argumentos… Show more

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“…Michel Apple (2003;2005;2015), por exemplo, tem se dedicado a compreender, a partir de uma perspectiva internacional, o avanço e os reflexos da agenda neoliberal e do discurso política e ideologicamente neoconservador na educação. Suas análises, que abordam o contexto norteamericano, inglês, escandinavo e, mais recentemente, brasileiro, levaram o autor a defender que as pedagogias da corrente crítica, que se opõem ao modelo políticoideológico neoliberal e conservador, não podem se sustentar apenas como uma crítica na ordem do discurso, enquanto retórica no campo teórico.…”
Section: O Pensar Crítico: Resistência E Diálogo Frente a Sectarizaçãounclassified
“…Michel Apple (2003;2005;2015), por exemplo, tem se dedicado a compreender, a partir de uma perspectiva internacional, o avanço e os reflexos da agenda neoliberal e do discurso política e ideologicamente neoconservador na educação. Suas análises, que abordam o contexto norteamericano, inglês, escandinavo e, mais recentemente, brasileiro, levaram o autor a defender que as pedagogias da corrente crítica, que se opõem ao modelo políticoideológico neoliberal e conservador, não podem se sustentar apenas como uma crítica na ordem do discurso, enquanto retórica no campo teórico.…”
Section: O Pensar Crítico: Resistência E Diálogo Frente a Sectarizaçãounclassified
“…Partimos do pressuposto de que políticas similares têm se espalhado e se disseminado por diferentes lugares com a pandemia, seguindo a lógica do Movimento global de reforma educacional, também conhecido como GERM (Global Education Reform Movement), posto que tal projeto de reforma educativa também se expande no Brasil, com fortes acentos neoliberais e empresariais (Hypolito, 2019). Este movimento, todavia, não é apenas econômico, mas está articulado com interesses neoconservadores que confluem para uma aliança política conservadora (Apple, 2000;2003) ou, como indica Freitas (2018, uma nova direita com velhas ideias.…”
Section: Introductionunclassified
“…A participação comunitária na escola assume, então, o caráter simplificado de fiscalização, patrulhamento, aos moldes do direito do consumidor. Apple (2003) lembra que, por trás do modelo gerencial do ensino, medidas de abertura e aproximação entre escolas e comunidades costumam representar a mera transferência de responsabilidades do Estado para o cidadão. Assim, é o "trabalho não-remunerado das mulheres nas famílias nas comunidades locais que será explorado para lidar com o fato de o Estado estar se eximindo de suas responsabilidades anteriores" (APPLE, 2003, p. 35-36).…”
Section: Em Sumaunclassified