“…Para Dourado (2010, p. 684 Análises das metas de cada um desses níveis, etapas e modalidades, que anteveem as dificuldades que o plano em questão enfrentaria para o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, podem ser encontradas, entre outros, nos trabalhos de Mendonça (2002), Davies (2002Davies ( , 2001, Valente (2001) (BRASIL, 2009a(BRASIL, , 2009b(BRASIL, , 2009c Kuenzer (2010), a situação se agravou ainda mais pelo fato de o plano não explicitar os mecanismos de financiamento que, de fato, lhe dariam suporte. Para essa autora, a não clareza quanto a esses parâmetros, em paralelo à ausência de indicadores associados às metas e objetivos, limitam, sobremaneira, a possibilidade de análi-se e, por conseguinte, de avaliação desse plano, já anteriormente afetada pelo fato de seu diagnóstico inicial não ter contemplado uma criteriosa análise da situação real da educação brasileira, discutindo-a com a sociedade civil, não apenas apresentando dados brutos, mas séries históricas, matrículas por idade, distorção idade-série, relação entre escolaridade, formação profissional e emprego, entre outros, de modo a mostrar como de fato evoluíram o acesso e a permanência nos diferentes níveis, etapas e modalidades de ensino e suas relações com a ocupação e com o acesso à cultura (KUENZER, 2010, p. 853).…”