2002
DOI: 10.1590/s0101-73302002000200015
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Infância, exclusão social e educação como utopia realizável

Abstract: A infância, como construção social, tem sofrido, no decurso da 2ª modernidade, processos de reinstitucionalização que, em larga medida, põem em causa as representações e imagens das crianças, dominantes nos últimos 200 anos. A análise da (re)construção das identidades sociais e das subjectividades infantis constitui, desse modo, uma tarefa teórica da mais exigente actualidade. O que, entretanto, aqui se assinala é que este processo de reinstitucionalização da infância, apesar da construção de consensos globais… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
4

Citation Types

0
0
0
49

Year Published

2006
2006
2018
2018

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 38 publications
(49 citation statements)
references
References 3 publications
0
0
0
49
Order By: Relevance
“…O mundo da infância é permeado pela invisibilidade da justiça ou por injustiças, pela doença, pelo desconforto, pelo abandono e pela violência (Sarmento, 2002).…”
Section: As Infâncias E Seus Contextosunclassified
See 3 more Smart Citations
“…O mundo da infância é permeado pela invisibilidade da justiça ou por injustiças, pela doença, pelo desconforto, pelo abandono e pela violência (Sarmento, 2002).…”
Section: As Infâncias E Seus Contextosunclassified
“…A percepção das crianças, quanto a sua inserção geográfica urbana ou rural, são fundamentais em suas identidades, a complexidade destas relações de pertencimento podem influir nos processos de exclusão social e alternativamente, nas políticas de inclusão (Sarmento, 2002).…”
Section: As Infâncias E Seus Contextosunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Mais recentemente, a partir da década de 1980, com a abertura do regime político e mudanças que culminaram na adoção de uma cartilha econômica neoliberal, ditada internacionalmente, o Estado reproduziu as alternativas práticas de trabalho social de movimentos civis organizados, sem relação com seus valores de base. Entram em cena: a redução neoliberal progressiva dos investimentos em direitos sociais básicos delegando à educação o mero enquadramento do indivíduo à sociedade empresarial e às tecnologias (Estêvão, 2001); a redução das taxas de emprego com a nova política econômica (Shiroma & Campos, 1997;Campos & Francischini, 2003); as mudanças nas relações de trabalho decorrentes da globalização da economia (Sarmento, 2002); e ainda, a vigência do Estado mínimo (Diniz, 2000).…”
unclassified