2000
DOI: 10.1590/s0101-73302000000400012
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Abstract: RESUMO: Este artigo visa apresentar algumas reflexões sobre sociedade e educação pensadas a partir da Teoria Crítica que, especialmente, no pensamento de T. W. Adorno, postula a interpretação e a transformação da sociedade e do conhecimento por ela produzido como premissa básica de uma educação emancipatória. A crítica ao positivismo, a constatação das antinomias entre cultura e administração são instrumentos para a análise do construtivismo, da discussão sobre democratização do ensino e das formulações que es… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2012
2012
2022
2022

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(3 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…Mas se a massificação nos empurra para o buraco sem fim da servidão involuntária é algo que só pode ser avaliado empiricamente, no processo histórico. É tarefa da educação -e aqui nos referimos principalmente à família e à escola -provar o contrário: a emancipação (Batista, 2000).…”
Section: Educação Emancipatória: a Formação De Indivíduosunclassified
“…Mas se a massificação nos empurra para o buraco sem fim da servidão involuntária é algo que só pode ser avaliado empiricamente, no processo histórico. É tarefa da educação -e aqui nos referimos principalmente à família e à escola -provar o contrário: a emancipação (Batista, 2000).…”
Section: Educação Emancipatória: a Formação De Indivíduosunclassified
“…Muito embora significativos impasses existam entre as formulações frankfurteanas e aquelas que buscam inspiração em autores como Foucault, Deleuze e Guattari, uma vez que funcionemos não por oposições binárias ou dialéticas, mas por uma lógica estratégica da "conexão do heterogêneo" (Foucault, 2008, p. 58), poderemos perceber alguns pontos de articulação que ambos os referenciais 2 possuem quando se debruçam sobre as novas formas de dominação. A crítica ao ativismo é correlata, portanto, à crítica ao consenso expressa por Adorno e Horkheimer na recusa à facilitação da comunicação imediata, à promoção de slogans que convocam mecanicamente o assentimento, à excessiva pedagogização e também à suposta democratização do ensino (Batista, 2000). Formulações de Marcuse (1980) sobre a Sociedade Unidimensional, na medida em que denunciam a conversão de interesses específicos ao bem comum de todos os cidadãos, também se filiam, sob vários aspectos, às críticas aqui apontadas ao apagamento da diferença pelo consenso.…”
Section: Consenso E Diferençaunclassified
“…Adorno (1993) indica que a racionalidade do sujeito que vive nesta organização social, permeada pela dominação e pela ameaça, não é transparente ou racional, mas ao contrário, torna-se irracional para se manter na mesma irracionalidade do todo. Quanto ao professor, Batista (2000) problematiza o quanto ele se encontra fragilizado na mediação entre as exigências da escola em "democratizar" o seu acesso e enfrentar as vicissitudes do cotidiano, causadas pela dificuldade de se manter uma coesão em seu trabalho bem como pela falta de aparatos para sua realização.…”
Section: )unclassified