“…A estratégia de redução de danos emerge como alternativa às estratégias pautadas na lógica da abstinência e amplia as ofertas em saúde para a população de usuários de substâncias psicoativas (Passos & Souza, 2011). O consumo crescente de álcool ao longo dos anos tem gerado um impacto mundial em termos assistenciais e financeiros, não apenas no que se refere ao usuário, como também aos familiares e à sociedade em que ele está inserido (Gallassi, Alvarenga, Andrade, & Couttolenc, 2008). No Brasil, também é notório o impacto do custo social gerado pelo abuso de álcool e os investimentos realizados não conseguem reduzir de modo significativo os problemas decorrentes desta prática, tais como criminalidade, acidentes, violência doméstica, absenteísmo, desemprego e outros (Moraes, Campos, Figlie, Laranjeira, & Ferraz, 2006).…”