“…A denominação Mar ou Oceano Etiópico aparece com frequência na cartografia luso--afro-brasileira, assim como na cartografia holandesa, estimulada pela Companhia das Índias Ocidentais, na sequência da ocupação dos entrepostos portugueses na África ocidental, entre eles: São Jorge da Mina (1637), Ilha do Príncipe (1640), São Tomé (1641), Luanda (1641) e Axim (1642) (Boxer, 1991;Betz, 2007;Lois & Garcia, 2009 (Freitas, 1983;Pagden, 2000;Gesteira, 2006). O jurista neerlandês, advogando em causa da Companhia das Índias Orientais na restituição de mercadorias apreendidas por um galeão português no Estreito de Malaca, procurou deslegitimar as prerrogativas e privilégios concedidos pelo Papado às coroas ibéricas desde meados do século XV (Kantor, 2009).…”