2006
DOI: 10.1590/s0101-47142006000200009
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Abstract: RESUMO: Uma série de documentos conservados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, oferece-nos ainda instrumentos significativos para a compreensão da origem da Missão Artística de 1816. Embora alguns historiadores brasileiros tenham já explorado intensamente este campo, dentre os quais as preciosas publicações de Afonso d'Escragnolle Taunay, Mário Barata e Mário Pedrosa -destacando-se também os escritos de Jean-Baptiste Debret -, convém buscar novas luzes para entender a concepção do projeto de ens… Show more

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“…41 O marquês de Marialva, o ministro conde da Barca e o engenheiro naturalista Alexander von Humboldt apostavam no ensino integrado de artes e ofícios para o desenvolvimento industrial das nações. Assim, chegaram à indicação do nome do francês Joaquin Le Breton, que já tinha certa experiência no "desenvolvimento de projetos artísticos no âmbito dos Ofícios", 42 para dirigi-lo.…”
Section: Resistência E Reprodução: As Estéticas Da Concorrênciaunclassified
“…41 O marquês de Marialva, o ministro conde da Barca e o engenheiro naturalista Alexander von Humboldt apostavam no ensino integrado de artes e ofícios para o desenvolvimento industrial das nações. Assim, chegaram à indicação do nome do francês Joaquin Le Breton, que já tinha certa experiência no "desenvolvimento de projetos artísticos no âmbito dos Ofícios", 42 para dirigi-lo.…”
Section: Resistência E Reprodução: As Estéticas Da Concorrênciaunclassified
“…Para o estudo da geometria, de ornatos, de flores etc, ele sugeria cursos específicos (BARATA, 1959, p. 298-300). 77 Algumas exceções são Bittencourt (1967, p. 34) e Dias (2006).…”
Section: )unclassified
“…O segmento têxtil era o que mais se mostrava presente, com oficina de tecidos largos de sedas e algodão; oficina de galõesNesse projeto, estavam envolvidos o [6º] marquês de Marialva (1775-1823), o [1º] ministro conde da Barca (1754-1817) e o engenheiro naturalista Alexander von Humboldt (1769-1859). Todos eles, que apostavam num projeto de ensino integrado de artes e ofícios para o desenvolvimento industrial das nações, chegaram à indicação do nome do francês Joaquin Le Breton (1760-1819), que já tinha certa experiência no "desenvolvimento de projetos artísticos no âmbito dos Ofícios" (DIAS, 2006, p. Escola de Belas Artes e Escola de Desenho, essa última dedicada às artes e aos ofícios, tendo como modelo a École Royal Gratuite de Dessin (depois da Revolução chamada de École des Arts Décoratifs) que havia sido fundada em Paris em 1766.Naquele momento, meados de 1815, as respostas ao projeto por parte dos correspondentes do governo português demonstravam um maior interesse pelas artes que pudessem ser úteis e necessárias à economia interior do país(DIAS, 2006).Os propósitos apresentados no decreto, no entanto, jamais chegaram a concretizar-se conforme inicialmente idealizado, pois acabaram se perdendo no confronto político com respeito à formação artística mais adequada para o Brasil, que girava em torno do eterno debate entre as artes-aplicadas e as belas-artes. Além disso, segundoMartins (2008), não houve disponibilidade financeira para a instalação da dupla escola, uma vez que os custos para a instalação de oficinas e aquisição de equipamentos e ferramentas necessárias à aprendizagem dos ofícios eram muito grandes.…”
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