“…Existem estudos que apontam que a percepção do tempo pode sofrer a influência de diferentes fatores (Eagleman, 2008), entre eles a apreciação de trabalhos artísticos, como a escuta musical (Bueno & Engelmann, 1976;Bueno, Firmino, & Engelmann, 2002;Bueno & Ramos, 2007;Cocenas-Silva, Bueno, Molin, & Bigand, 2011;Droit-Volet, Bigand, Ramos, & Bueno, 2010;Droit-Volet, Ramos, Bueno, & Bigand, 2013;Firmino & Bueno, 2008, 2016Firmino, Bueno, & Bigand, 2009;Ramos & Bueno, 2012a) e a observação de imagens de pinturas e esculturas (Nather & Bueno, 2006a, 2006b, 2011Nather, Bueno, & Bigand, 2013;Nather, Bueno, Bigand, & Droit-Volet, 2011;Nather, Fernandes, & Bueno, 2012Nather, Mecca, & Bueno, 2013). Entretanto, na literatura pesquisada encontrouse apenas o estudo de Davidson, Abbott e Gershenfeld (1974) que trata da questão da apreciação de obras de arte tridimensionais, a saber, esculturas, mas sem que os pesquisadores investigassem o processo de manuseio destas obras pelos participantes, sem relacionar a tarefa com a questão da vivência temporal.…”