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É relativamente aceito, entre diversos autores, que os trabalhos teóricos de Rem Koolhaas tratam de problemáticas importantes para a Arquitetura e para as grandes cidades, embora seu posicionamento seja bastante controverso. Sem tentar resolver as disputas a respeito da atual postura do arquiteto holandês, este artigo volta aos primeiros textos de Koolhaas, com o objetivo de identificar, no discurso ambivalente sobre a modernidade de Nova York, problemáticas relevantes para a teoria arquitetônica do último quartel do século 20. Em minha chave de leitura, isto implica ter em conta a seguinte questão: de que modo essa narrativa, ora estetizante, ora crítica, é capaz ou não de elucidar traços da cultura urbana das metrópoles sob regime de modernização ultraliberal. O percurso é dividido em dois momentos. No primeiro, analiso os textos de Koolhaas sobre o tema, salientando os seguintes pontos: i) a retícula urbana, como especulação em duplo sentido; ii) o arranha-céu nova-iorquino entendido em seus diversos aspectos: como cidades dentro da cidade, como extrusão das forças contraditórias da metrópole; iii) o Rockefeller Center, enquanto experiência arquitetônica coletiva e maior realização do urbanismo novaiorquino; por fim, elucido a posição ambivalente de Koolhaas diante dos eventos narrados. No segundo momento, analiso as perspectivas de Hal Foster e de Fredric Jameson acerca da posição de Koolhaas, destacando pontos que os autores consideram contribuições do arquiteto holandês.
É relativamente aceito, entre diversos autores, que os trabalhos teóricos de Rem Koolhaas tratam de problemáticas importantes para a Arquitetura e para as grandes cidades, embora seu posicionamento seja bastante controverso. Sem tentar resolver as disputas a respeito da atual postura do arquiteto holandês, este artigo volta aos primeiros textos de Koolhaas, com o objetivo de identificar, no discurso ambivalente sobre a modernidade de Nova York, problemáticas relevantes para a teoria arquitetônica do último quartel do século 20. Em minha chave de leitura, isto implica ter em conta a seguinte questão: de que modo essa narrativa, ora estetizante, ora crítica, é capaz ou não de elucidar traços da cultura urbana das metrópoles sob regime de modernização ultraliberal. O percurso é dividido em dois momentos. No primeiro, analiso os textos de Koolhaas sobre o tema, salientando os seguintes pontos: i) a retícula urbana, como especulação em duplo sentido; ii) o arranha-céu nova-iorquino entendido em seus diversos aspectos: como cidades dentro da cidade, como extrusão das forças contraditórias da metrópole; iii) o Rockefeller Center, enquanto experiência arquitetônica coletiva e maior realização do urbanismo novaiorquino; por fim, elucido a posição ambivalente de Koolhaas diante dos eventos narrados. No segundo momento, analiso as perspectivas de Hal Foster e de Fredric Jameson acerca da posição de Koolhaas, destacando pontos que os autores consideram contribuições do arquiteto holandês.
Escrito em Berna, Suíça, o romance A cidade sitia-da (1949) de Clarice Lispector comenta e dá sentido a certos aspectos da modernização brasileira. Sua narrativa entrelaça a passagem tortuosa e ambígua de S. Geraldo de subúrbio à metrópole com as mudanças na vida da protagonista, Lucrécia Neves, e na dos homens com quem se relaciona: Felipe, Perseu, Mateus Correia e Lucas. Ao focar nesse entrelaçamento, a autora reflete e encena a formação de uma nova ordem social e os conflitos de gênero dela decorrentes. Conflitos estes que aproximam Lucrécia Neves de outras personagens e da vivência da própria autora, iluminando transformações nos modos de estar na cidade e nos ideais de domesticidade entre os anos 1940 e 1960.
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