2006
DOI: 10.1590/s0101-33002006000100001
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Abstract: Este artigo analisa os dados sobre fecundidade no Brasil apresentados na PNAD 2004, que confirmou a tendência de queda. Sustenta-se que, nos próximos anos, reduções possam ocorrer nos segmentos menos favorecidos da população, responsáveis pelas mais expressivas quedas no número médio de filhos por mulher.

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“…Na década de sessenta, iniciou-se uma transição das taxas de fecundidade no Brasil (BERQUÓ;CAVENAGHI, 2006 CAVENACHI, 2006, p. 14). A tendência de declínio da fecundidade nas mulheres menos favorecidas da população foi responsável pelos maiores diferenciais e as mais expressivas quedas no número médio de filhos por mulher e as mudanças econômicas na vida das mulheres influenciam as quedas nas taxas de fecundidade.…”
Section: Fonte: Elaboração Própriaunclassified
“…Na década de sessenta, iniciou-se uma transição das taxas de fecundidade no Brasil (BERQUÓ;CAVENAGHI, 2006 CAVENACHI, 2006, p. 14). A tendência de declínio da fecundidade nas mulheres menos favorecidas da população foi responsável pelos maiores diferenciais e as mais expressivas quedas no número médio de filhos por mulher e as mudanças econômicas na vida das mulheres influenciam as quedas nas taxas de fecundidade.…”
Section: Fonte: Elaboração Própriaunclassified
“…On the other hand, the proportion of women who lived in a low fertility regime increased from 45.3% in 1991 to 53.6% in 2004, which means that 26.2 million women in the reproductive age group had a maximum of two children in 2004, against 16.6 million women back in 1991 (Berquó and Cavenaghi, 2006).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Ressalta-se a tendência de queda da fecundidade no país e as estimativas para os próximos anos é que a redução ocorra em maior proporção nos segmentos menos favorecidos da população, que têm apresentado as mais expressivas quedas no número médio de filhos por mulher nas diferentes regiões, inclusive na Norte e na Nordeste. Também há maior declínio dos índices de fecundidade entre as adolescentes (10 a 19 anos) e nas que se encontram em idade igual ou maior que 35 anos (3) . De acordo com o Ministério da Saúde, em 2004, o número de nascidos vivos (NV) no território nacional foi de 3.026.548, e os coeficientes de mortalidade neonatal precoce (até sete dias de vida) e tardio (de sete a 28 dias) foram, respectivamente, 11,49/1.000 NV e 3,51/1.000 NV (4) .…”
Section: Introductionunclassified
“…A manutenção dessas taxas, ao longo desses anos, manteve o Brasil, em 2004, com um valor cinco vezes maior do que o Japão, que exibe os menores índices de óbitos neonatais do mundo (3/1.000 NV) (5) . (3,4) . Dentre as principais causas da mortalidade neonatal, identificadas nas diferentes regiões brasileiras, predominam as perinatais, advindas de complicações gestacionais e essas, por sua vez, evoluem para o parto prematuro, baixo peso do recém-nascido e anóxia neonatal, reduzindo as chances de sobrevida da criança.…”
Section: Introductionunclassified
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