2012
DOI: 10.1590/s0101-32622012000300004
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A professora que vemos nos filmes: construção identitária e significados da docência

Abstract: RESUMO:O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida com professoras, cujo objetivo foi descrever e analisar a construção dos significados da identidade docente mediada pelas narrativas de histórias de vida, após terem assistido a filmes comerciais acerca de questões cotidianas vivenciadas na escola. A partir dos pressupostos teóricos da psicologia histórico-cultural (Vigotski, Luria e Leontiev) e do dialogismo (Bakhtin), notamos que a mediação fílmica permitiu formas originais de se… Show more

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“….] eu imagino que quando eu tiver filho, eu quero que eles tenham uma professora que cuide deles assim" (Borges, 2007(Borges, , 2012. Por meio dessa fala, percebemos que ela negocia o significado da sua continuação como professora com o fato de ter um vínculo afetivo com seus alunos, mesmo diante das tensões na sua relação com outros professores da escola, que ignoravam suas iniciativas docentes.…”
Section: Figura 1 -Mapa Semiótico Da Entrevista Da Carolunclassified
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“….] eu imagino que quando eu tiver filho, eu quero que eles tenham uma professora que cuide deles assim" (Borges, 2007(Borges, , 2012. Por meio dessa fala, percebemos que ela negocia o significado da sua continuação como professora com o fato de ter um vínculo afetivo com seus alunos, mesmo diante das tensões na sua relação com outros professores da escola, que ignoravam suas iniciativas docentes.…”
Section: Figura 1 -Mapa Semiótico Da Entrevista Da Carolunclassified
“…Encontramos, nesse turno da narrativa, o processo sociocultural em relação à imagem da professora como mãe. Assim, nos encontros dialógicos, o aluno se identifica com Carol e constrói uma imagem dela como mãe, por associar à professora o perfil materno (Borges, 2007(Borges, , 2012.…”
Section: Figura 1 -Mapa Semiótico Da Entrevista Da Carolunclassified
“…Em nossas pesquisas observarmos que nas várias narrativas estavam presentes os mitos e as crenças sobre a figura do professor (BORGES, 2007;BOR-GES;MARINHO;LAGO, 2009;BORGES;LINHARES;CAIXETA, 2011). Ideias que também permeiam a sociedade ao confundir a profissão de professor com uma "dádiva" natural; e o gostar de crianças como um pré-requisito para exercer esta profissão.…”
Section: A Subjetividade No Contexto Da Profissão De Professoraunclassified
“…Em estudos anteriores (BORGES, 2007;BORGES, 2012) enfatizamos não apenas a mulher que aparece na mídia, mas a mulher que também é professora. As personagens das professoras são, na maioria das vezes, recatadas, tímidas, sem vida para além de sua profissão.…”
Section: A Subjetividade No Contexto Da Profissão De Professoraunclassified
“…Contrariando a lógica do senso comum, segundo a qual a precarização das condições de trabalho e a baixa valorização social implicariam em sujeitos descontentes com sua profissão, alguns estudos(GALINDO, 2004;HOBOLD;ANDRÉ, 2008;RAITZ;SILVA, 2014;SOGA, 2014) têm demonstrado que os professores, mesmo com a consciência dessa precarização, realizam-se pessoalmente e profissionalmente ao atuarem como docentes. Essa mesma tônica foi observada por Avalos e colaboradores (2010), ao se debruçarem sobre a temática docente, em uma revisão de 36 trabalhos da literatura.Nessa direção, nos estudos de Moreira e Ferreira (2012), nas representações que os professores construíram sobre a docência suas auto-imagens estão relacionadas ao tratamento para com os alunos.Panorama das investigações sobre a temática da identidade docente2.2 NOTAS SOBRE A REVISÃO BIBLIOGRÁFICAHá uma multiplicidade de modelos eleitos para tratar de identidade, tais como Dubar(GUIMARÃES, 2014;HOBOLD;ANDRÉ, 2008;LUDKE;BOING, 2004;MOREIRA;FERREIRA, 2012;RAITZ;SILVA, 2014;SOGA, 2014); Berger e Luckmann (GALAZ, 2011);Lawn(PARDAL et al, 2011); Mead (SALES; CHAMON, 2011) e Hall (GUIMARÃES, 2014).Por sua vez, alguns tratam a identidade a partir de aspectos narrativos e dedicam sua análise aos aspectos discursivos, apoiando-se nos estudos de Bakhtin(BARBACELI, 2013;BORGES, 2012;COSTA, 2013), Fairclough (MALATÉR, 2008 e Foucault(GOUVÊA, 2008).…”
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