“…Sua perspectiva da competição entre cidades por fluxos de investimentos e turistas, contexto no qual as cidades, vistas como empresas, buscam diferenciar-se uma das outras, instrumentalizando aspectos culturais locais porque únicos e singulares, é crucial para problematizar quem se beneficia desses processos e quais memórias, histórias e identidades são preservadas e quais são esquecidas -reconhecendo-se que as cidades são construídas por múltiplas contribuições de diferentes grupos sociais ao longo do tempo. Essa abordagem também pode servir como fio condutor para discutir outras questões, como a estetização da cidade (FEATHERSTONE, 1995;FORTUNA, 1997;LEITE, 2004), a cidade como mercadoria (ARANTES, 2000) e a reconstrução das identidades locais (DECCA, 2002;SUBIRATS;RIUS, 2008).…”