2002
DOI: 10.1590/s0101-32622002000200002
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Abstract: Em nossa sociedade, percebe-se um crescimento da preocupação com a adolescência, sendo esta última representada não apenas como uma "fase da vida", mas um período, a priori, sempre problemático. O adolescente, por sua vez, tem sido visto como um sujeito de necessidades, por exemplo, de um atendimento de saúde específico. Na prática, entretanto, pouco se tem trabalhado com o adolescente como sujeito de direitos, a despeito do debate em torno do Estatuto da Criança e do Adolescente. Com base na crítica a esta po… Show more

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“…Segundo Lyra et al (2002), idéias sobre a adolescência normalmente evolvem concepções de crise, desordem, irresponsabilidade e risco (de gravidez, de contágio por HIV, de uso de drogas e de uso/vitimização por violência). Conforme os autores (Lyra et al 2002: 12), o adolescente é um "sujeito permanentemente em risco, submetido a uma condição especial".…”
Section: Família Estado Mercado De Trabalho E Tatuagemunclassified
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“…Segundo Lyra et al (2002), idéias sobre a adolescência normalmente evolvem concepções de crise, desordem, irresponsabilidade e risco (de gravidez, de contágio por HIV, de uso de drogas e de uso/vitimização por violência). Conforme os autores (Lyra et al 2002: 12), o adolescente é um "sujeito permanentemente em risco, submetido a uma condição especial".…”
Section: Família Estado Mercado De Trabalho E Tatuagemunclassified
“…Os pais se referem a "problemas", nunca especi�cados, o que leva a uma idéia de que ou não há argumentos substanciais e a noção de risco está vinculada a um medo difuso 19 , ou se trata de uma alusão a possíveis estigmas (Go�man 1975) tampouco determinados. Observe-se que, na medida em que concepções de juventude envolvem a idéia de que os jovens podem romper com códigos morais vigentes mais conservadores e que formam uma espécie de grupo de risco (Lyra et al 2002), é justamente a implicação moral de seus atos o que preocupa os pais. Se a descon�ança quanto à assepsia e a capacitação do piercer podem ser contornadas com a aplicação da jóia feita por um médico, salvando o jovem dos "riscos à saúde", a descon�ança moral não pode ser contornada.…”
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