“…Como exemplo da importância das mulheres nos cuidados em saúde citamos as idosas do povo nativo da Floresta Amazônica, os Yanomami (Yanomami, 2015) e da enfermagem, profissão inicialmente desenvolvida em Santas Casas de Misericórdia por religiosas e constituída como profissão por Florence Nightingale (1862), que a considerava um ofício essencialmente feminino e, na atualidade, ainda é composta majoritariamente por mulheres (Geovanini et al, 2018). Notório e inspirador exemplo da figura feminina no uso de plantas medicinais é Hildegard von Bingen, religiosa de origem alemã, mística, teóloga, poeta, musicista, cientista, dentre outros atributos, considerada doutora da igreja e canonizada em 2012 (Bone e Mills, 2013;Catholic culture, 2012;Costa, 2012). A religiosa foi uma das primeiras autoridades femininas proeminentes na Europa e a primeira mulher a discutir publicamente as plantas em relação às suas propriedades medicinais e a conexão/integração homem, cosmo, natureza, que antecede e converge com os princípios da Teoria de Assinaturas, da Homeopatia e do homem como microcosmo dentro do macrocosmo.…”