1980
DOI: 10.1590/s0101-31731980000100006
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Feuerbach e Stirner: algumas considerações sobre linguagem e política

Abstract: "Habitualmente não se presta atenção ao fato de que a Primeira Parte da Ideologia Alemã ("Feuerbach") foi a última a ser redigida por Marx. O texto, tal como nos aparece hoje, encobre portanto a gênese da crítica ao Humanismo. Esta última, como este pequeno ensaio pretende indicar, só poderia brotar do contacto meticuloso com o texto do Único e sua Propriedade. Após a leitura de Stirner, Marx pôde se acreditar liberado deste último fantasma especulativo e ideológico: o Homem."

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“…Assim, na visão de Feuerbach (1968), se os predicados divinos são apenas alienações de propriedades humanas, a oposição entre divino e humano só teria que ser desfeita para reconduzir o homem ao seu ser próprio: cristã. Feuerbach não passaria, portanto, de um criptocristão que reintroduziu sub-repticiamente a teologia sob a fachada de uma antropologia supostamente materialista (Romano, 1980). Por trás de seu humanismo ateu, que diviniza a essência do homem, ocultar-se-iam ainda os mesmos pressupostos da teologia cristã: o primado da essência divina sobre o indivíduo concreto e o sacrifício ascético deste em nome de um ser superior, chame-se ele Deus, pátria ou humanidade:…”
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“…Assim, na visão de Feuerbach (1968), se os predicados divinos são apenas alienações de propriedades humanas, a oposição entre divino e humano só teria que ser desfeita para reconduzir o homem ao seu ser próprio: cristã. Feuerbach não passaria, portanto, de um criptocristão que reintroduziu sub-repticiamente a teologia sob a fachada de uma antropologia supostamente materialista (Romano, 1980). Por trás de seu humanismo ateu, que diviniza a essência do homem, ocultar-se-iam ainda os mesmos pressupostos da teologia cristã: o primado da essência divina sobre o indivíduo concreto e o sacrifício ascético deste em nome de um ser superior, chame-se ele Deus, pátria ou humanidade:…”
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